As novas normas estão em vigor desde 1º de janeiro, com a adoção dos programas Proconve P7 ou Euro 5, cujo impacto no segmento não estará limitado ao maior custo dos caminhões equipados com motores alinhados com a nova regulamentação, da ordem, em média, 10% superior às versões Euro 3, os modelos utilizados até agora.
O cenário se complica quando o mercado percebe que também haverá aumento no custo das operações e da manutenção da frota, inclusive com maiores gastos com combustíveis e lubrificantes. Além disso, haverá necessidade de modificação nas plantas de abastecimento das empresas, para receber o Diesel S50, com novos tanques exclusivos em aço inox e, também, a adoção de novo sistema de identificação dos caminhões para evitar erros no abastecimento.
No entanto, o nobre objetivo da nova legislação, em melhorar a qualidade de vida, é um grande avanço e também tem o seu lado positivo alicerçado na redução do consumo de combustível, melhor vida útil do veículo, aumento de produtividade e melhor condição de revenda.
A SITUAÇÃO DO MERCADO NA ÓTICA DE OSVALDO JARDIM
O executivo da Ford Caminhões acredita que a desaceleração do crescimento da economia, as restrições na aprovação de crédito e as incertezas sobre a disponibilidade do Diesel S-50 estão trazendo um primeiro semestre mais lento na indústria de caminhões. A recuperação esperada no segundo semestre dificilmente trará um crescimento no total do ano. Caso o cenário continue se desenvolvendo, como temos visto até agora, comenta Jardim, a expectativa é de que os emplacamentos neste ano fiquem ao redor de 150.000 unidades.
A expectativa é que, a partir do segundo semestre, o mercado fique mais aquecido. A disponibilidade do S50 já deverá estar normalizada, a revisão das taxas de financiamento do PSI poderá ajudar mais o varejo, e a expectativa geral é de que a economia passe a crescer em índices superiores aos vistos até agora. Na verdade, o Brasil, hoje, é um país sofisticado em tudo o que produz e não somente o PAC será o responsável pela retomada das vendas.
Temos o setor agropecuário, a construção civil, o aumento do poder aquisitivo da população, o ambiente macroeconômico mundial que afeta nossas exportações. Enfim, vamos aguardar que todos estes indicadores se alinhem para que possamos entrar em 2013 com força total. A Ford Caminhões continua consolidando o Novo Cargo, que vem superando as expectativas dos clientes com sua ótima cabine, com nível de conforto surpreendente, além da redução no consumo de combustível. Os caminhões com motorização Cummins Euro 5 SCR são muito mais econômicos e os clientes quase não chegam a acreditar nos números que estão vendo, da ordem de até 10% menor que os atuais.
OS INCENTIVOS DO GOVERNO
Na avaliação de Osvaldo Jardim, o Governo tem atuado pontual e adequadamente para estimular a indústria de caminhões e a economia. Mas, entendemos, também, “que um programa de renovação de frota é o mais inteligente e adequado para o estágio de desenvolvimento do nosso país”, acrescenta o executivo. “Seria necessário, para atender a melhoria do ar que respiramos, de forma mais rápida e um estímulo à indústria para permitir uma redução nos custos de manutenção de um caminhão”, conclui.
Para o Diretor da Ford Caminhões, “à medida que os estoques de caminhões com motorização Euro 3 se esgotam, não há sentido um Finame especial para veículos Euro 5. E, as ações tomadas, recentemente, em relação ao novo PSI, vieram para estimular a indústria como um todo. O ganho maior para o meio ambiente viria de um programa de renovação de frota”.
GANHO NA ECONOMIA DE COMBUSTÍVEL
“O ganho pode ser de até 12%, dependendo da operação e do motorista”, informa Jardim. Os motores Cummins Euro 5 com tecnologia SCR atingem o torque ideal de trabalho em rotações muito mais baixas. Além disso a curva de torque dos motores Cummins E5 SCR é plana. O resultado é uma operação em rotações do motor muito mais baixas, com consequente redução no consumo. A tecnologia SCR, de pós tratamento dos gases, proporciona esta redução significativa, além do trabalho de desenvolvimento de engenharia, que trouxe um casamento perfeito com a transmissão, o eixo traseiro e toda a eletrônica embarcada. E não podemos deixar de mencionar que a autonomia de rodagem do caminhão aumenta, fazendo ele ir mais longe com o mesmo tanque, além da viagem ser mais rápida, já que as curvas de torque e potência ficaram otimizadas.
Para que os frotistas melhor avaliem os caminhões Ford, a empresa tem, há muitos anos, um programa de test-drive, permanente, com os seus Distribuidores e clientes. São centenas de unidades, cobrindo vários segmentos, inclusive a Transit, que são renovadas periodicamente, em geral a cada seis meses. Muitos são oferecidos já implementados e os testes podem ter duração variada, dependendo da operação. Os resultados são medidos através de vendas renovadas e fidelização do cliente, explica Jardim.
OS NOVOS LANÇAMENTOS DA FORD
Todos os novos modelos trazem motorização Cummins Euro 5 com tecnologia de pós-tratamento dos gases de escape SCR (sigla em inglês para Redução Catalítica Seletiva), que aumenta a potência e traz ganho no consumo de Diesel.
Com peso bruto total de 8.250 kg, o Cargo 816 é o caminhão leve mais potente da categoria, com motor Cummins Euro 5 de 162 cv, e também é o único da categoria a oferecer dois anos de garantia. O Cargo 1319, usado em aplicações urbanas com peso bruto total de 13.000 kg, tem motor de 189 cv e transmissão de seis marchas sincronizadas. Já o Cargo 2429, trucado, com motor de seis cilindros e 290 cv de potência, tem peso bruto total de 23 toneladas e é usado como basculante, furgão lonado, tanque, baú isotérmico de alumínio, frigorífico e transporte de carga seca.
www.fordparatodos.com.br
Fonte: http://www.pautas.incorporativa.com.br/a-mostra-release.php?id=8770
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