terça-feira, 31 de julho de 2012

Veículo Carimbado - Evite os roubos



O Veículo Carimbado é um produto da marca TRACGOLD, uma empresa que atua no seguimento de proteção preventiva contra furtos e roubos de veículos leves e pesados.

Este produto foi avaliado como o melhor sistema de proteção do mercado de transportes rodoviários. Essa proteção mostra o delito antes mesmo dele acontecer, evitando perseguições e ameaças.


O seu funcionamento consiste na gravação dos caracteres da placa em pontos estratégicos do veículo, inviabilizando os roubos, assim as peças serão gravadas e identificadas sendo de determinado veículo, dificultando a comercialização em desmanches ou dos roubos por encomenda de peças. A gravação é fixa, impossibilitando a sua remoção.


Vantagens do VEÍCULO CARIMBADO:
  • Impossível remoção ou adulteração, evitando clonagem;
  • Dificulta para desmanches;
  • Impede o roubo de peças;
  • Sem mensalidade;
  • Custo baixo;
  • Adesivos laterais com identificação de “VEÍCULO CARIMBADO”
  • Evita a possível perda do seu cliente embarcador em função do transtorno gerado no roubo;
  • Valorização do seu patrimônio na hora da troca ou venda;
  • Mais tranquilidade e segurança à vida do motorista e seus bens particulares, tais como documentos;
  • Inviolável;
  • Maior facilidade para conseguir carga entre outros benefícios.
Para saber mais sobre este produto, acesse: http://www.veiculocarimbado.com.br/

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quarta-feira, 25 de julho de 2012

Dia do motorista.25 de Julho.




Muitas pessoas, quando têm nas mãos um volante, estão exercendo sua profissão. Estão transportando cargas ou pessoas pelas estradas do país, em vias de ida e vinda com destinos das mais variadas aspirações. Estas pessoas são os profissionais da direção, aos quais a Biriba Acessórios manda este recado de parabéns, aproveitando para chamar à atenção sobre a responsabilidade de cada um no exercício deste trabalho. 


Além dos motoristas profissionais, todos nós somos atores deste complexo convívio social que é o trânsito de veículos. Portanto, estamos parabenizados e imbuídos da mesma responsabilidade na direção.

Parabéns motorista! E atenção: nas ruas e estradas, você tem vidas em suas mãos.


Biriba Acessórios para Caminhões.

Autor: Marcelo Salvador Storti - Digital Mídia Web

Fonte da imagem: http://agenciat1.com.br/?p=22997

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Como agir em caso de acidentes

  • Antes de prestar qualquer socorro, pense em sua própria segurança. Pare em um lugar seguro e sinalize o local do acidente com triângulo, lanternas ou galhos.
  • Ligue para o socorro antes de abordar a vítima.
  • * 192 - SAMU: Qualquer tipo de acidente e mal súbito em via pública ou rodovia.
  • * 193 - Resgate do Corpo de Bombeiros: Vítimas presas nas ferragens e qualquer perigo como fogo, fumaça, faíscas, gases, vazamento de substâncias, líquidos, combustíveis ou locais instáveis como ribanceiras, muros caídos e valas. Em alguns locais do país, o número 193 é utilizado para todo o tipo de emergência, procure saber o da sua região.
  • * 190 - Polícia Militar: Sempre que houver uma emergência em locais sem serviços próprios de socorro.
  • Ao se comunicar com a vítima, faça perguntas apenas para ver se ela está consciente, como por exemplo: Qual o seu nome? Você está bem? O que aconteceu?
  • Caso demonstre inconsciência ou desmaio, ligue novamente para o socorro, informe sobre a inconsciência e peça orientações.
  • Se já houver outras pessoas prestando socorro, siga em frente e avise as autoridades mais próximas.
  • Se não for médico ou paramédico, evite mexer na vítima, isso pode agravar as lesões. Aguarde o devido atendimento.
  • Mesmo se a vítima aparentar estar bem, ela pode estar com lesões graves ou internas e não deve se mexer.
  • Se a vítima estiver usando capacete, nunca tente removê-lo.
  • Acalme a vítima, isso pode ajudar a diminuir a frequência cardíaca e baixar a pressão arterial, diminuindo a perda de muito sangue.

Escrito por: Digital Mídia Web

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segunda-feira, 16 de julho de 2012

Dica: Animal na Pista


Na hora de dirigir, é sempre bom estar atento à presença de animais na pista.
Eles geralmente surpreendem ao aparecerem ''do nada'', quando menos se espera. Por isso, vamos dar algumas dicas de como reagir á essa surpresa na estrada.
  • Ao avistar um animal, observe através do espelho retrovisor para ver se existem carros por perto, diminua a velocidade e redobre a atenção para desviar.
  • Mantenha a calma, qualquer descontrole pode agravar a situação.
  • Se possível, pare e espere até que o animal saia da pista, mas procure avisar os outros motoristas.
  • Nunca buzine e diminua os faróis, isso pode assustar o animal.
  • Porcure passar sempre atrás dos bichos.
  • Feche os vidros e passe lentamente em marcha reduzida.
  • Avise o posto policial mais próximo.


Escrito por: Digital Mídia Web

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quarta-feira, 11 de julho de 2012

Dicas para conduzir seu caminhão na chuva


A chuva nas estradas é um dos grandes motivos de acidentes. Quando a pista está molhada, é gerada uma diminuição do atrito entre os pneus e o asfalto, facilitando as derrapagens e acidentes.

Existem vários outros problemas além da diminuição do atrito, como por exemplo, a aquaplanagem e o ‘’efeito L’’. A aquaplanagem ocorre quando a água do asfalto é muito espessa e os pneus acabam perdendo o contato com o chão, deslizando sobre a água. Júlio Cesar Zingalli, instrutor de direção defensiva do Centronor da um conselho: ‘’ “Ao olhar pelo retrovisor, se o motorista não enxergar o rastro de água saindo dos pneus, é preciso diminuir mais a velocidade, pois há grande risco de aquaplanagem”. Já o ‘’efeito L’’ (ou Jacknifing) é quando o motorista perde o controle e o semirreboque se projeta para frente.

Para evitar todos estes problemas, vamos dar algumas dicas na hora de conduzir o seu caminhão na chuva.

  • Reduza a velocidade e mantenha-a constante.
  • Evite freadas bruscas ou fortes acelerações.
  • Não ultrapasse.
  • Redobre sua atenção na estrada.
  • Mantenha o desembaçador traseiro ligado.
  • Se a chuva estiver muito forte, pare em um lugar seguro e espere ela diminuir.
  • Para limpar os vidros embaçados, utilize um pano, se possível com detergente neutro.
  • Não fume para não embaçar os vidros.
  • Não faça manobras de risco.
  • Durante o dia, acenda o farol baixo, pois ajuda na visibilidade.
  • Mantenha-se a pelo menos 10 metros de distância do veículo da frente.
  • Mantenha as borrachas dos limpadores de pára-brisa em dia.
  • Ao ligar o ar-condicionado ou o ventilador, deixe uma fresta da janela aberta para circular o ar.
  • Se os vidros estiverem embaçados, ligue o ar quente.
  • Procure rodar com a pressão adequada nos pneus.
  • Se o caminhão deslizar, não pise nos freios e deixe o atrito com a água diminuir a velocidade espontaneamente. Solte o acelerador e espere até sentir o contato do pneu com o asfalto novamente.


Escrito por: Digital Mídia Web

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segunda-feira, 9 de julho de 2012

Cuidados com o motor


A preservação do motor é um cuidado diário que deve ser feito, tanto para economizar com a manutenção, quanto para manter o desempenho do caminhão. O controle diário do motor previne vários defeitos, por isso o caminhoneiro deve acompanhar a temperatura do motor e a pressão do óleo, através do painel.

Um cuidado que se deve ter em especial, é a qualidade do combustível utilizado. O caminhoneiro tem que estar atento ao abastecer o veículo, pois pode ser que seja utilizado um combustível adulterado (com algum solvente ou água). Ricardo Nonis, diretor do Conselho Nacional de Retíficas de Motores (Conarem), afirma que se isso ocorrer, afetará o sistema de injeção do motor, fazendo-o perder seu rendimento ou até parar de funcionar. Como recomendação, ele indica verificar se o diesel utilizado danificou algumas peças como: injetores e bicos eletrônicos.

Além do combustível, o nível de água também deve ser observado no dia-a-dia. Deve-se observar a tampa do radiador que é uma válvula para manter o sistema de pressão no interior do mesmo. Nonis recomenda: “O caminhoneiro deve abrir o compartimento do motor e observar se há vazamentos em mangueiras ou radiador. Se houver um furinho e entrar poeira ou abrasivos, perde-se o motor”. Ao trocar o filtro, tem que haver vários cuidados, porque o elemento filtrante instalado deve vedar a caixa de filtro para o ar não sair e não ter passagem de poeira.

Ricardo Nonis – Retífica ABC, Santo André-SP é diretor do Conselho Nacional de Retíficas de Motores (Conarem).


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sexta-feira, 6 de julho de 2012

Jornada menor para motoristas vira estratégia contra acidentes

Embora representem apenas 3,22% da frota nacional, os caminhões foram responsáveis por cerca de um terço dos acidentes em rodovias federais no ano passado. Para especialistas, o cansaço provocado pelo excesso de tempo ao volante está por trás da maioria desses acidentes. Uma lei sancionada no início do mês, que entrará em vigor no dia 16 de junho, é vista como um importante mecanismo na prevenção de ocorrências envolvendo caminhões. A nova legislação regulamenta a profissão de motorista e estabelece, entre outros itens, uma carga diária de oito horas para esses profissionais.
A regulamentação divide opiniões, em especial sobre o limite de horas, exigência válida para motoristas com vínculo empregatício, autônomos e para os estrangeiros em trânsito pelo Brasil. Enquanto a lei estabelece um tempo de direção de oito horas diárias – limite aprovado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) –, sindicatos patronais defendem uma jornada mínima de 10 horas por dia. Por outro lado, médicos afirmam que uma jornada de seis horas diárias, com pausas de 15 minutos a cada duas horas, seria menos prejudicial aos motoristas.
Para o presidente da Seção de Transporte de Cargas da CNT, Flávio Benatti, o fato de as regras alterarem tanto o Código de Trânsito Brasileiro como a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) garante segurança ao segmento e atende a reivindicações antigas de trabalhadores e empregadores. “Pela primeira vez em 50 anos de rodoviarismo conseguimos equilíbrio e viabilidade”, avalia.
O Brasil tem 2,3 milhões de caminhões registrados. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), 66.576 ocorrências (de um total de 192.188 casos) envolveram veículos de carga em 2011, com 9.621 feridos e 1.222 mortos. “Do total de acidentes em que há a participação de veículos de carga, 93% são provocados pelos próprios motoristas. Somente 7% têm como causas a má conservação das rodovias, a falta de sinalização, problemas mecânicos ou a responsabilidade de outros condutores”, afirma Dirceu Rodrigues Alves Júnior, chefe do Departamento de Medicina de Tráfego Ocupacional da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet).
Horas ao volante
Segundo levantamento do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), 71% dos caminhoneiros brasileiros dirigem mais de 13 horas seguidas sem parar. Para 30% destes, a jornada sem descanso é superior a 16 horas. O estudo revela ainda que alguns condutores chegam a viajar mais de 24 horas com apenas 15 minutos de intervalo, realidade que acompanha tanto motoristas autônomos como empregados.
Outra pesquisa, feita pela Abramet, revelou que a jornada excessiva dos caminhoneiros e as condições precárias de trabalho contribuem para o aumento no número de acidentes nas rodovias. O levantamento aponta ainda como causa dos acidentes o uso de anfetaminas, de cocaí­­na e de maconha – os chamados rebites –, solução perigosa para permanecer acordado e trabalhar por mais horas seguidas.
A fiscalização sobre os condutores é outro desafio. O monitoramento deve ser feito pelas empresas, por diário de bordo ou tacógrafo – aparelho que registra o tempo, a velocidade e quilometragem percorrida. Este tipo de controle não pode ser realizado pela Polícia Rodoviária, responsável, neste caso, apenas por multar o motorista quando flagrar o equipamento desligado ou com defeito.
Caminhoneiros vivem sob risco
Dirigir horas a fio por estradas esburacadas, mal sinalizadas e de movimento intenso parece a princípio carregar apenas o risco de acidentes. Não bastasse esse, a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet) enumera outros quatro fatores que tornam a profissão de caminhoneiro uma das mais insalubres, perigosas e penosas entre todas as ocupações conhecidas, aponta o chefe do Departamento de Medicina de Tráfego Ocupacional, Dirceu Ro­­drigues Alves Júnior.
O risco físico gerado pelo excesso de ruídos e de vibração enquanto se dirige pode com o tempo causar perdas gradativas de audição, zumbidos constantes, podendo chegar à surdez, além de alterar o metabolismo, gerar problemas de circulação e hormonais. Outro problema é o risco químico trazido pela exposição diária à poeira e a gases e vapores tóxicos que diminuem a imunidade e aumentam as chances de se desenvolver algum tipo de câncer. “É como se fumasse dez maços de cigarro por dia”, compara o especialista.
Saúde
Não são raros os casos de caminhoneiros com problemas na coluna e nas articulações, quase todos resultado do esforço físico e das várias horas que passam sentados dirigindo, fatores que caracterizam o risco ergonômico. A higiene precária das cabines, a falta de manutenção dos equipamentos de ar-condicionado e o fato de circular por várias regiões expõem o motorista ao contato com germes de todo tipo e com diversas doenças endêmicas, o chamado risco biológico.
O estresse provocado pelos longos períodos longe da família, pelo medo de ser assaltado e pela responsabilidade que tem sobre a carga que está transportando, observa Alves Júnior, potencializa todos os riscos. “Tudo isso somado ao sono, à fadiga e à pressão por entregar a carga o quanto antes – o que leva ao consumo de drogas –, à distração com aparelhos de GPS, celular e televisão enquanto dirige e aos abusos de velocidade elevam as chances de acidente aos níveis assustadores que conhecemos hoje.”
Motoristas aprovam regulamentação
Entre os caminhoneiros, a regulamentação é vista como uma forma de se reduzir o excesso de trabalho. No entanto, eles defendem que ela deveria estar acompanhada de mais garantias trabalhistas para os empregados. Além disso, eles cobram a regulação do mercado a fim de proteger o valor do frete e mecanismos de fiscalização efetivos para que as empresas e motoristas não se valham de possíveis brechas na legislação para burlar os limites estabelecidos.
Motorista há 15 anos, Simei Rodrigues da Costa, de 55 anos, diz gostar da profissão na qual pretende se aposentar em pouco tempo. “Já fui empregado, mas hoje trabalho por conta. Antes era melhor. Apesar das cobranças, o dinheiro era certo no final do mês. A vantagem é que hoje faço o meu horário e sem a pressão do patrão não preciso mais abusar tanto das horas no volante”, compara, reforçando que quase nenhum motorista trabalha menos de dez horas por dia.
Susto
Empregado de uma transportadora especializada no transporte de cargas entre o Brasil e o Paraguai, Roberto Almeida, 26 anos, ainda é novo na profissão. Mas, em quatro anos de estrada, diz já ter enfrentado vários problemas, entre eles um acidente em que por pouco não perdeu a vida. “Naquela semana estava fazendo várias viagens de Foz do Iguaçu a Assunção. Depois de três dias dirigindo direto, dormindo duas horas por dia, apaguei e dormi no volante. A sorte é que fui para o lado do barranco.”
Quanto mais viagens no mês, melhor, afirmam os caminhoneiros. Se para o motorista que é dono do próprio caminhão o maior volume de frete garante mais dinheiro e, com isso, cobre todos os custos da viagem sem comprometer o lucro esperado, para o empregado o atrativo até então vinha da comissão por quilômetro rodado. O adicional, revelam, é a forma encontrada pelas empresas para estimular o caminhoneiro a trabalhar mais e evitar que o funcionário fique muito tempo parado, o que a nova lei não admite.
Novas regras
Confira o que diz a Lei 12.619, que regulamenta a profissão de motorista de carga e de passageiros:
- Tempo de direção: será de oito horas diárias, totalizando 44 semanais, podendo ser prorrogada em até duas horas extras, de acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), com intervalo mínimo de uma hora para refeição.
- Descanso: a cada quatro horas de trabalho, o motorista terá de descansar 30 minutos.
- Intervalo: o descanso entre uma jornada e outra deverá ser de 11 horas.
- Diária: em viagens que durem mais de 24 horas, será permitida a diária especial de 12 horas de trabalho intercalada por 36 horas de descanso, desde que prevista em convenção e acordo coletivo.
- Período ocioso: será considerada parte da jornada de trabalho apenas o período em que o motorista estiver efetivamente à disposição do empregador. O tempo de carga e descarga, barreiras de fiscalização será considerado de espera, sendo indenizado com base no salário-hora normal acrescido de 30%.
- Fiscalização: o controle da jornada será feito pelo empregador, por meio de anotação em diário de bordo, papeleta, equipamentos eletrônicos instalados no veículo ou ficha de trabalho externa.
- Punição: o motorista será o responsável por controlar o tempo de condução estipulado e será responsabilizado quando não respeitar os períodos de descanso. A infração é grave, acarretando cinco pontos na carteira e multa de R$ 127.

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quinta-feira, 5 de julho de 2012

Alinhamento e balanceamento – É bom fazer!

Alinhamento é o processo de regulagem dos ângulos da direção do veículo conforme as orientações do fabricante. O veículo desalinhado oferece mais resistência ao piso aumentando seu consumo, diminuindo a vida útil dos componentes do sistema de direção e suspensão além de aumentar o desgaste dos pneus.
O desalinhamento pode acontecer tanto no primeiro, segundo ou terceiro eixo.
Bons motivos para fazer o alinhamento do seu caminhão:
Você economiza dinheiro, já que seus pneus vão durar mais;
A direção ficará mais macia, pois haverá menor resistência de rolamento;
Você terá maior controle de direção, aumentando a segurança do veículo;
Menor desgaste dos componentes.
Quando fazer o alinhamento dos pneus
Em todas as revisões periódicas estipuladas pelo fabricante do veículo ou pelo menos a cada 7000 quilômetros;
Sempre após um impacto forte contra buracos, pedras, guias ou outros objetos;
Sempre que houver a substituição de algum elemento da suspensão ou da direção;
Toda vez que notar algum comportamento estranho no veículo, tendendo a ir mais para um lado ou com dificuldade de se manter na trajetória;
Quando forem verificados desgastes irregulares nos pneus;
Sempre que houver substituição de pneus.
E o balanceamento
Já o balanceamento de rodas é a compensação feita para equilibrar o conjunto pneus e rodas com a aplicação de contrapesos de chumbo evitando vibrações e desgaste irregular.
O balanceamento deve ser feito toda vez que for desmontado o pneu da roda para concerto, na instalação de um pneu novo, no primeiro sinal de vibração no volante, quando haver desgaste irregular da banda de rodagem, e preventivamente a cada 10.000 km.
Essas medidas preventivas contribuem para tornar a viagem mais tranquila e possibilitam maior economia para o motorista, pois aumentam a durabilidade dos pneus.


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quarta-feira, 4 de julho de 2012

Veja como se habilitar para o trabalho com cargas especiais

Obrigatória para todo o condutor de veículo no Brasil, a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) não é o suficiente para o caminhoneiro que deseja trabalhar com o transporte de cargas especiais. Isso porque alguns tipos de carregamentos necessitam de uma preparação especial para a realização do transporte, como é o caso dos produtos perigosos e das cargas indivisíveis.
No Brasil, o Código de Trânsito estipula cursos especializados para habilitar os motoristas a realizar esses tipos de transportes, regulamentados pelas resoluções 168/04 e 285/08 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Os cursos são ministrados ao longo de duas semanas (uma semana na modalidade intensiva), totalizando 50 horas/aula. Os alunos podem se matricular em centros de formação de condutores, instituições de educação credenciadas ou em unidades do Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Sest Senat).
As aulas são teóricas e, ao final de cada módulo, o aluno realiza uma prova com 20 questões de múltipla escolha sobre os assuntos trabalhados, cuja aprovação depende de, no mínimo, 70% de acertos. Os condutores aprovados terão o cadastro renovado com a nova permissão e os dados registrados no campo “observações” da CNH. Além disso, os alunos recebem um certificado de conclusão.
Produtos perigosos
Para habilitar-se a transportar produtos perigosos, o condutor precisa ser maior de 21 anos e já possuir CNH nas categorias B, C, D ou E. Entre as cargas que se encaixam na categoria de produtos perigosos estão explosivos, gases, líquidos e sólidos inflamáveis, substâncias tóxicas, radioativas ou corrosivas.
Ao longo do curso, o motorista estuda questões relacionadas à legislação do Código de Trânsito e normas específicas, como as responsabilidades do condutor, trajes de segurança e as sinalizações. O programa disciplinar ainda prevê lições de direção defensiva, prevenção de acidentes, primeiro socorros e movimentação de produtos perigosos, com detalhes sobre cada tipo de carga.
Carga indivisível
Os pré-requisitos para este curso são ter mais de 21 anos e já ser habilitado nas categorias C ou E (caminhões). O conteúdo aborda a legislação específica para esse tipo de carga, como infrações, sinalização, acondicionamento e amarração, participação do condutor no carregamento e descarregamento do veículo e Autorização Especial de Tráfego (AET), necessária para esse tipo de deslocamento.
O programa disciplinar ainda prevê lições de direção defensiva, prevenção de acidentes, primeiros socorros, meio ambiente, como proceder em caso de acidentes e movimentação de produtos perigosos, com especificações sobre cada tipo de carga, como blocos de rochas, máquinas ou equipamentos de grandes dimensões, toras, tubos e outras cargas regulamentadas pelo Contran.
Outros cursos
Mesmo sem uma regulação específica ou obrigatoriedade prevista pelo Contran, existem outros cursos de especialização em transporte de cargas. O Sest Senat oferece formação para transporte de cargas vivas, frigorificadas, hortaliças, grãos, lixo urbano, mudanças, produtos farmacêuticos, transporte de valores e veículos, entre outros produtos que merecem cuidados especiais na hora da movimentação. A disponibilidade dos cursos deve ser verificada em cada unidade do Sest Senat.
Validade e cursos de atualização
Os cursos especializados têm validade de cinco anos. Após esse período, os condutores devem frequentar cursos de atualização, de 16 horas/aula. Se, no momento da renovação da CNH, o motorista não apresentar certificado de atualização do curso, a informação será suprimida do documento.
Investimento
Não há tabela de preços estipulada para os cursos especializados. Por isso, cada instituição fica livre para estabelecer suas próprias taxas. Em São Paulo, a unidade do Sest Senat em Tatuapé oferece cursos de transporte de cargas e cobra, em média, R$ 150 para o público em geral (profissionais de transporte credenciados pagam somente o material, que custa R$ 50). A taxa vale para o curso para movimentação de produtos perigosos. Já os cursos de atualização custam R$ 100 para o público geral e R$ 50 para profissionais credenciados.
Na unidade de Goiânia, a matrícula no curso para transporte de cargas indivisíveis custa R$ 180 (público geral) ou R$ 40 (valor do material, taxa válida para profissionais credenciados). Para a atualização dessa categoria, são cobrados R$ 80 (público geral) ou R$ 30 (credenciados).
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terça-feira, 3 de julho de 2012

Conheça cinco mitos da mecânica de caminhão

Experiência é um fator que faz toda diferença na condução de um caminhão. Saber como agir em situações de risco, quais são os hábitos necessários para cuidar bem do veículo e as melhores maneiras de economizar combustível são conhecimentos que se aprimoram com o tempo na boleia.
Mas a experiência também pode carregar alguns vícios e hábitos errados, passados de geração em geração. Alguns são tão comuns e disseminados no cotidiano da profissão que acabam se tornando mitos da mecânica. Muitos motoristas acreditam estar fazendo o correto, mas acabam agindo justamente ao contrário do recomendado pelos fabricantes.
Reunimos opiniões de instrutores de direção e de profissionais de montadoras e esclarecemos cinco desses mitos:
Aquecer o motor
Esquentar o motor antes de partir é um costume herdado da época em que os caminhões não tinham injeção eletrônica e os óleos lubrificantes não eram tão viscosos. Muitos acreditam ser necessário manter o motor ligado por até 15 minutos antes de rodar com o veículo – um costume sem justificativa, segundo o coordenador e instrutor do Centronor, Renato Rossato. “Sabemos que caminhão se aquece rodando, pois há diversos componentes que parados não recebem calor e aquecimento, como rolamentos, freios, embreagem, caixa de transmissão, eixo traseiro, entre outros. Não adianta aquecer por 10 minutos parado e depois sair cambiando em altas rotações, ou forçando o caminhão”, explica.
O gerente de negócios de assistência técnica da Scania Brasil, Fernando Leite, lembra a necessidade de deixar o motor funcionando por poucos minutos antes de sair para encher o sistema de ar e freio do caminhão, fazendo com que os balões de ar comprimido se completem. Entretanto, não há necessidade de manter o motor funcionando com o veículo parado por mais tempo, pois não muda em nada no aquecimento do veículo.
Tirar a válvula termostática
Alguns motoristas não acreditam na necessidade de utilizar a válvula termostática. A peça é um componente do motor que regula a divisão de fluxo do líquido de arrefecimento entre o motor e o sistema do radiador. Quando o motor está frio, por exemplo, ela mantém o líquido circulando apenas no motor, para aquecê-lo mais rapidamente. Se o motor está muito aquecido, ela transfere a circulação para o sistema do radiador.
Segundo Fernando Leite, o mito existe graças aos problemas apresentados no passado por esse tipo de sistema. Ele afirma que hoje em dia os defeitos são raros, mas alguns motoristas insistem no hábito de retirar o equipamento, reduzindo a capacidade de arrefecimento do motor à metade, pois mantém o líquido sempre circulando tanto pelo motor quanto pelo radiador. “Em uma subida forte, com o máximo da capacidade, o motor trabalhará superaquecido e quando estiver frio, vai demorar mais para aquecer, pois o líquido não vai circular apenas dentro do motor”, conta.
Acelerar ao ligar e ao desligar o motor
Certos motoristas pisam fundo no acelerador ao estacionar o caminhão, elevando as rotações do motor antes de desligar a ignição. A prática deriva também de caminhões antigos, da década de 1950, movidos a gasolina e com carburador. Por esse motivo, uma acelerada antes de desligar ajudava a encher a cuba de gasolina do carburador, responsável por dar partida no motor. Outros ainda acreditam que esse hábito otimiza a lubrificação do motor, acelerando logo após dar a partida.
Na verdade, acontece o contrário. Com os caminhões novos, a prática além de desperdiçar diesel, prejudica turbinas e o próprio motor. O motivo é justamente a lubrificação. “Quando o motorista liga o motor acelerado, existe um tempo para que a bomba de óleo lubrifique a parte mais alta do motor. Nesses casos, o motor vai girar sem a lubrificação adequada. O mesmo vale para as turbinas, que param de funcionar de maneira inercial. Ao acelerar e desligar o motor, a turbina seguirá girando até parar, e sem estar lubrificada”, afirma Rossato.
Não usar aditivo radiador
A não necessidade de adicionar líquido aditivo à água do radiador é mais uma lenda que corre as estradas. Muitos desconhecem, mas esse líquido tem capacidade de transformar as propriedades da água. Basicamente, amplia os intervalos entre fervura e congelamento do líquido, evitando que superaqueça no verão ou corra o risco de congelar em invernos rigorosos. “Outra importância são as propriedades anticorrosivas dos aditivos. Eles protegem a parte interna do motor de corrosão e ferrugem”, alerta Leite.
Utilidade do freio motor
Há motoristas de caminhão que questionam a necessidade do freio motor. “Alguns acreditam que ele danifica os coletores do escapamento, superaquece o motor, causa problemas para sugar o óleo do carter por causa da pressão em demasia, enfim, uma infinidade de justificativas erradas”, lembra Rossato.
Além de manter o caminhão com maior segurança na pista, principalmente nos declives acentuados e longos, o freio motor evita o desgaste das lonas e tambores do freio de serviço, que podem aquecer e até parar de funcionar. “Alguns acham que aumenta o consumo de combustível, mas acontece o contrário, na verdade quando o freio motor é acionado, a injeção de combustível é cortada totalmente, o motor trabalha sem queima”, ressalta Leite.
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segunda-feira, 2 de julho de 2012

CONTRAN regulamenta normas para motoristas de caminhão



Por meio da resolução 405 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), publicada nesta semana no Diário Oficial da União, está regulamentada critérios "para fiscalização do tempo de direção e descanso do motorista profissional". De acordo com a medida, os motoristas profissionais terão um prazo de 45 dias a partir desta quinta-feira (14/06) para adotarem o novo tempo de direção estabelecido pela regulamentação da profissão, que entra em vigor no próximo domingo. 

Segundo a determinação, a fiscalização será realizadas principalmente pelo registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo, mais conhecido como tacógrafo. Será analisado ainda o diário de bordo, papeleta ou ficha de trabalho externo, fornecida pelo empregador; ou a ficha de trabalho do autônomo.

Os motoristas deverão preenchê-la com as informações sobre a hora de saída, chegada, quilometragem e local de origem e destino.

Além da forma de fiscalização, o Contran estabeleceu os parâmetros para o fracionamento do intervalo de 30 minutos, obrigatório a cada quatro horas no exercício da condução. De acordo com o Conselho, os motoristas do transporte de cargas poderão fracionar o período em até três paradas de 10 minutos.

Já em relação ao período de descanso de 11 horas, nos casos de condução de 24 horas, a resolução do Contran determina que esta pausa pode ser fracionada em 9 horas mais duas. Além disso, a norma estabelece que somente pode-se iniciar viagem com duração maior que 24 horas, após o cumprimento integral do intervalo de descanso regular.

Entende-se como início de viagem a partida do condutor logo após o carregamento do veículo, considerando-se como continuação da viagem as partidas nos dias subseqüentes até o destino.

_Com informações da Agência CNT_

Como calcular o valor do frete?

Um ponto crítico para qualquer empresa de transporte é a definição do valor do frete, que não deve ser feita ao acaso. Para se precificar o serviço, o transportador deve levar em conta –além das despesas fixas e variáveis, como gastos com combustível, manutenção e pedágios – três itens de grande importância: a informatização das questões de aspectos fiscais; a mobilidade urbana, levando em conta as limitações de abastecimento nos grandes centros; e a nova regulamentação da profissão de motorista, que ampliará os custos totais.
Tema de debate nesta quarta-feira, 27, durante a 1ª Transpo Amazônia – Feira e Congresso Internacional de Transporte e Logística, a composição do frete deve, para especialistas, considerar idade da frota, más condições das estradas, retenções fiscais e também os gastos com seguro das mercadorias. “Não dá para ignorar o processo de gerenciamento de risco. O seguro do embarcador não é uma garantia de que você terá mesmo uma carga protegida”, diz Jacinto Júnior, coordenador das Câmaras Técnicas da NTC&Logística.
Para ele, um dos grandes erros das companhias é não considerar alguns gastos simples que podem gerar grandes dívidas. De acordo com Lauro Valdívia, assessor técnico da NTC&Logística, as despesas devem ser detalhadas em uma tabela com a divisão de custos diretos – fixos e variáveis – e os indiretos, como despesas administrativas e gerenciamento de transportes. “Os cálculos devem abranger não apenas o mês, como pode ser dividido por dia e hora para repassar aos clientes”, pontua.
A consideração do cálculo do valor do frete é essencial, por exemplo, em Manaus, onde os custos de transporte são elevados pela falta de infraestrutura. Na capital amazonense, assim como em todo o Estado, prevalece a movimentação de carga pelos rios. “Uma carência muito grande que temos na região diz respeito à integração dos diversos atores que fazem parte da nossa cadeia produtiva. Isso contribuiu para a subutilização da infraestrutura já tão carente que possuímos”, lembra Jorge Campos, diretor de formação do Conselho Regional de Administração do Amazonas.
Segundo Augusto Rocha, coordenador da comissão de Logística da CIEAM/FIEAM e professor da Universidade Federal do Amazonas, o setor industrial tem grandes limitações que necessitam de resoluções urgentes. “Nos últimos anos, a importância da indústria de Manaus para o Brasil tem diminuído e, sem dúvidas, os gargalos da infraestrutura para o transporte são os grandes responsáveis por isso”, defende.


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