quinta-feira, 29 de março de 2012

Você sabe por que o rodízio de pneus é importante para o seu caminhão?

Para garantir o bom funcionamento do seu caminhão é preciso ficar atento a um dos itens mais importantes:

o pneu.
Para prevenir o desgaste pela distribuição de carga ou mesmo em razão da irregularidade e abaulamento das pistas, é aconselhável fazer o rodízio que consiste na inversão dos pneus do veiculo numa lógica própria para cada modelo.
Não fazer o rodízio pode significar prejuízo no bolso já que transitar com desgaste maior que 1.6mm de profundidade – quando o pneu já pode ser considerado careca – é ilegal, passível de multa, podendo ocorrer até a apreensão do veículo.
O rodízio deve ser feito a cada 10 mil km ou antes se indicado no manual do caminhão e deve ser sempre acompanhado por um especialista que poderá orientar exatamente sobre o limite de carga máxima que o pneu pode suportar.
Rodas e aros também devem receber inspeção e manutenção para se certificar de que não existam resíduos ou pequenos objetos alojados na montagem do pneu, dando mais segurança ao veículo.
Mas fique atento, nem sempre o rodízio é recomendado: quando houver muita diferença de desgaste entre os pneus, é mais aconselhável fazer a troca do que a mera inversão.

Veja como fazer o rodízio de acordo com seu caminhão: toco, trucado ou traçado.

Saiba como fazer rodízio de pneus no seu caminhão

A forma de fazer o rodízio dos pneus muda de acordo com o tipo do caminhão. Fonte: Goodyear

Não se esqueça:

1) Os pneus  de um mesmo eixo devem ser rodiziados simultaneamente;

2) As pressões devem ser readaptadas;

3) Rodízio cruzado é o método preferido, mas o rodízio longitudinal tem suas vantagens em relação a vibrações no período de adaptação;

4) Rotação longitudinal ou paralela é recomendada para pneus unidirecionais;

5) Atenção ao caso de rodas e aros diferentes nas posições traseiras e
dianteiras, estes não poderão ser invertidos.

Para garantir uma viagem segura a você e todos os motoristas, fique sempre atento ao funcionamento de seu caminhão e manutenção dos pneus.


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terça-feira, 27 de março de 2012

Setor de máquinas para construção crescerá, prevê Volvo


AE - Agencia Estado

ESTOCOLMO - O executivo-chefe da Volvo Construction Equipment, uma unidade da fabricante de caminhões sueca Volvo, Patrick Olney, prevê que o mercado para equipamento de construção crescerá mais de 40% nos próximos cinco anos e que o crescimento dentro da Volvo CE será ainda mais forte, reportou o jornal sueco Daily Dagens Industri. Segundo ele, a companhia deverá registrar um crescimento mais forte em economias em desenvolvimento, como Brasil, China, Rússia e partes da África.
A previsão do executivo é que o lucro anual da Volvo CE aumentará de 65 bilhões de coroas suecas para 90 bilhões de coroas suecas. "Nós prevemos crescimento a longo prazo, em bases anuais, em todo o mundo. A alta é impulsionada por investimentos públicos em infraestrutura e investimentos privados na exploração crescente dos recursos naturais", afirmou Olney, segundo o jornal. As informações são da Dow Jones.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Proconve P7: Novas tecnologias, novos combustíveis


As normas do Proconve P7 existem para garantir que a emissão de gases por veículos na atmosfera seja reduzida progressivamente. Além das novidades tecnológicas, o que muda é o abastecimento do caminhão.


Com a nova norma, os combustíveis também terão que ficar mais “limpos”. Para isso, os órgãos competentes já estão trabalhando para reduzir o teor de enxofre no diesel. Sendo assim, em 2012, o óleo diesel S50 (com 50 partes por milhão de enxofre) será disponibilizado em todo o país para abastecer os veículos P7 e em 2013 o S50 será substituído pelo óleo diesel S10 (com 10 partes p


or milhão de enxofre). Atualmente, no Brasil estão disponíveis os combustíveis S50 (para frotas de ônibus urbanos), S500 (nas regiões metropolitanas exceto Belém, Fortaleza e Recife, que usam o S50) e S1800 nas demais regiões do país.


A mudança do tipo de combustível adotado para a nova linha de caminhões só foi possível devido à mudança na legislação ambiental, o que levou a ANP – Agência Nacional do Petróleo a especificar os novos combustíveis. Em breve, todos os pontos do país contarão com ampla rede de distribuição de combustível em todo o país.


Tecnologia SCR


Na Iveco, a tecnologia SCR (Selective Catalyst Reduction) é aplicada para os veículos médios, semipesados, pesados e extrapesados. O objetivo desta tecnologia é reduzir a emissão de Óxido de Nitrogênio dos gases de exaustão por meio de uma reação química. Por isso, quando for abastecer um caminhão P7, será necessário abastecer também com ARLA 32 (ureia). Desta forma, o resultado da combustão do combustível será nitrogênio e água, dois produtos inofensivos à natureza.


O uso do ARLA 32 como solução para a redução de emissões acontece desde os anos 1980 em usinas termoelétricas, turbinas a gás, motores de locomotivas a diesel e grandes motores marítimos.


Veja algumas características do ARLA32:


- Não tóxico
- Não inflamável
- Sintético
- O ARLA 32 não é o mesmo produto (uréia) utilizado na agricultura
- O ARLA 32 não deve ser misturado ao diesel. Ele fica armazenado em um tanque separado no caminhão. Também jamais deve-se abastecer diesel no reservatório de ARLA 32 e vice-versa, pois pode ocasionar contaminação e entupimento do sistema. Por isso, as bombas e os tanques dos combustíveis são diferenciados.





Tecnologia EGR


No caso da linha leve, a tecnologia aplicada é a EGR (Exhaust Gas Recirculation), que tem por princípio reinjetar parte dos gases de escape na câmara de combustão, de modo a reduzir a temperatura no interior do motor para que as emissões de NOx também sejam reduzidos. Os veículos leves também serão dotados de um filtro de partículas (DPF) para reduzir a emissão de fuligem ao limite permitido pela legislação.



Saiba sobre o uso do óleo diesel mais limpo, clique na imagem para ampliá-la:




Fonte: http://www.blogiveco.com.br/2011/10/proconve-p7-novas-tecnologias-novos-combustiveis/

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CET começa a usar pistola-radar para multar motocicletas em SP

Aparelho registra imagem de motociclista que excede limite de velocidade.
Equipamento começou a ser testado na semana passada.

Agentes da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) começam a utilizar radares portáteis para multar motociclistas que desrespeitaram os limites de velocidade nesta segunda-feira (26). O chamado "radar-pistola" será utilizado inicialmente nas vias com maior número de acidentes envolvendo esse tipo de veículo na capital paulista.

Segundo a CET, nessa primeira etapa, a fiscalização será realizada em 65 locais, em várias regiões da cidade, envolvendo 150 agentes de trânsito.
Para registrar a imagem do motociclista infrator, os agentes deverão apontar o radar portátil para a parte traseira da moto, junto à placa. Segundo a CET, a imagem só será capturada quando o motociclista exceder o limite de velocidade permitido na via.

A utilização de radares portáteis tem o objetivo de reduzir o número de acidentes e mortes envolvendo motocicletas. Atualmente, as motocicletas representam 12% da frota de veículos registrados na cidade de São Paulo, acima de ônibus e caminhões.

No período de 2005 a 2010, houve um aumento de 46% nas ocorrências de acidentes que envolvem motocicleta. Durante o ano de 2010, foram registradas 478 mortes de motociclistas vítimas de acidentes de trânsito.

De acordo com o relatório anual de balanço de mortes da CET, em 2010, a categoria de motociclistas foi a única a apresentar crescimento (de 11,7%) na comparação com o ano anterior. Em 2009, foram registradas 428 vítimas fatais nesse segmento.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Biriba na AutoMec 2012.

A Biriba Acessórios para Caminhões estará visitando a feira AutoMec 2012 que acontecerá no Anhembi - São Paulo de 10 à 14 de abril.

A AutoMec é o maior evento na América Latina voltado para o segmento de peças, equipamentos e serviços para veículos pesados e comerciais, reunindo em sua terceira edição uma média de 500 expositores com mais de 30 mil profissionais qualificados apresentando as últimas tecnologias no setor.

A bordo deste macro ambiente, repleto de respeitadas marcas, grandes oportunidades serão lançadas à mesa. A Biriba espera aprimorar seus conhecimentos, estando frente a frente com as novidades, tecnologias e tendências da indústria nacional e mundial.

Buscamos aprimorar as relações comerciais com nossos distribuidores além de estabelecer novas parcerias.

Tomar nota de todo esse conhecimento, é o objetivo principal da Biriba Acessórios para Caminhões. Este evento é uma grande oportunidade para capacitarmos ainda mais nossa empresa, repassando o conhecimento para todos os colaboradores e departamentos da Biriba Acessórios.

Para conhecer melhor a AutoMec acesse: http://www.automecpesados.com.br/

Equipe Biriba Acessórios que estará presente no evento:

Benjamin Gomes de Oliveira Jr. - Diretor.
diretoria@acessoriosbiriba.com.br 

Abmael Robson - Gerente Geral.
setordecompras@acessoriosbiriba.com.br
  
Guilherme Reis de Oliveira - Financeiro/Administrativo. 
guilherme@acessoriosbiriba.com.br

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O Euro V no Brasil

Todos os motores a diesel devem seguir à nova legislação de emissão de poluentes a partir de 1º de Janeiro de 2012. O Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores (PROCONVE P-7), instituído pelo Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente), equivalente ao Euro V,  já está em vigor na Europa e em outros países do mundo.


Objetivo da norma do Euro V

A norma do Euro V tem como objetivo diminuir de maneira bem significativa as emissões dos poluentes dos veículos a diesel. Com a diminuição dessas emissões a poluição diminui, mas ainda não é a solução para todos os problemas. Todos nós temos que contribuir para o meio ambiente melhor.
Foi aprovado, também, a obrigatoriedade do dodiesel S-50 (50 partes por milhão de enxofre). Essa aprovação torna os motores Euro V mais eficientes e reduz em 90% as emissões.
Caso seja utilizado o diesel comercializado atualmente neste tipo de propulsor, o sistema avisa que há algo errado com o veículo. As montadoras estão se preparando para atender a esta nova fase do programa brasileiro de controle ao meio ambiente, ao trazer para o País sistemas utilizados atualmente na Europa.

Como funciona?

SCR (Selective Catalytic Seletiva)

A tecnologia SCR (Selective Catalytic Seletiva) trata o gás que é emitido pelo veículo antes de sair pelo escapamento. É utilizado o aditivo Arla 32 nesta tecnologia e submete o escapamento à alta temperatura e transforma-se em amônia e passa por um processo até transformar-se em nitrogênio e vapor de água, substâncias que não poluem o ambiente.

EGR (recirculação dos gases liberado pelo escapamento)

Outro sistema que poderá ser adotado é o EGR (recirculação dos gases liberado pelo escapamento), controla os óxidos de nitrogênio através da concentração de oxigênio na câmara de combustão e da absorção do calor. A expectativa é que com este tipo de sistema apenas 2% do gás seja liberado ao meio ambiente.
Para atender a nova norma, os veículos deverão também estar equipados com o (Diagnóstico de bordo), no qual a função é monitorar constantemente os sinais relacionados às emissões de poluentes e indicar ao motorista eventuais falhas que afetam as emissões.
Vale lembrar que os veículos fabricados até o dia 31/12 deste ano não precisam se adequar à norma. Há também previsão de aumento do valor dos veículos, cujo percentual não está ainda definido, mas acredita-se em reajuste entre 10% e 15%.
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quinta-feira, 15 de março de 2012

Respire Fundo. Está chegando o Euro V


Atualmente o Brasil utiliza o padrão Euro III, que na Europa foi abandonado em 2005. Com o novo sistema, a emissão de material particulado será reduzida em 80% e a de Oxido de nitrogênio, o NOx, em 60%. Mas para se chegar a esses níveis de redução serão necessárias algumas mudanças.

As mudanças de tecnologia

A primeira diferença é no diesel. No geral, tem-se a idéia de que nosso combustível tem uma qualidade inferior ao dos demais países, mas inferior quanto? Hoje no Brasil é comercializado o diesel S500 e S1800, combustíveis com alto teor de enxofre, 500 e 1800 partes por milhão (PPM) respectivamente. Para que o Euro V funcione, o diesel terá que ser S50 e futuramente S10, ou seja, apenas 50 e 10 PPM. O novo combustível deve ter um valor mais alto e uma bomba separada nos postos. Os caminhões EuroV também poderão trabalhar com biodiesel.

O gerente de Desenvolvimento de motores da Mercedes-Benz, Gilberto Leal, explica que esse novo combustível, aliado às mudanças feitas no motor, promove uma queima melhor, gerando economia de 3% a 8%. Essa eficiência faz com que caia a níveis próximos de zero o material particulado que sobra da queima, o que faz bem para o ar que respiramos e também para o óleo lubrificante, que suja menos e poderá ter maior intervalo de troca. O problema é que essa queima maior gera mais calor e com mais calor aumenta a produção do outro componente responsável pela poluição, o Óxido de Nitrogênio (NOx).

É daí que vem a segunda grande mudança do Euro V, a necessidade do ARLA32, também chamado popularmente de uréia. O ARLA 32 ficará em um tanque separado, assim como o diesel. Depois que o NOx sair do motor, ele passará por uma espécie de câmara, onde sensores verificarão o nível de NOx e injetarão a quantidade necessária de ARLA32 para quebrar essa substância, que ao reagir liberará no escapamento apenas nitrogênio puro e vapor de água.

Mesmo os caminhões mais antigos, como o Euro 0, I e II, que são a maior parte da frota, podem se beneficiar com as mudanças. Ainda segundo Leal, não há como adaptar os caminhões já produzidos para que utilizem ARLA32, mas ao abastecer com o diesel S50, as emissões já diminuiriam em até 27%.

O preço da tecnologia

Infelizmente, um produto com mais tecnologia embarcada, tem também um valor mais alto. Segundo a Volvo, os caminhões Euro V terão um incremento de 20% no preço, já o vice-presidente da fabricante de motores Cummins, Luis Pasquotto, diz que esse aumento será repassado aos poucos, no princípio a margem de lucro das empresas absorverá uma parte desse valor.

Além disso, o diesel S50 também deve ter um valor mais alto que o convencional e agora passa a ser necessário o abastecimento também do ARLA32, que, especula-se, deve chegar ao mercado a 50% do preço do diesel, em uma proporção de 95% diesel, 5% ARLA32. Mas esses custos devem ser compensados ao longo da vida útil do caminhão devido a menor manutenção.

Os fatores de risco

Mas para que toda essa tecnologia funcione, tanto o combustível quanto o ARLA32 precisam estar disponíveis no mercado. Nos primeiros meses ele será distribuído nas principais capitais e rotas e em quantidades pequenas. O encarregado do Posto do Gugu, na Castello Branco, local de grande venda de diesel, afirmou que ainda não recebeu nenhuma notificação sobre a mudança e não tem idéia do que é o Euro V. Os motores EuroV brasileiros até conseguem “sobreviver” com outros tipos de diesel, mas não se a freqüência for alta.

Já o Arla32, por não depender da Petrobrás, representa um risco menor. Muitas empresas têm a intenção de fabricá-lo, entre elas a Cummins, que já fornece o produto para os testes de algumas montadoras. A intenção é que o fluido esteja disponível em uma bomba do posto assim como o combustível, mas enquanto isso não acontecer, muitas montadoras vão disponibilizá-lo em suas concessionárias e a Cummins, por exemplo, irá fornecer desde tonéis de 5 mil litros, até galões de 4 litros, que o motorista poderá transportar como reserva em sua cabine, já que o ARLA32 não é tóxico nem inflamável.

Agora a peça chave para fazer tudo isso funcionar é, mais uma vez, o motorista, pois de nada adiantará toda a tecnologia e todo o custo, se o estradeiro não estiver consciente da importância de se abastecer corretamente o veículo. Para diminuir o risco de o motorista colocar fluidos não recomendados, o sistema avisa quando os níveis de emissão estão muito altos, seja por falta de ARLA32 ou de S50, se isso não for corrigido em 48h de funcionamento, o sistema tira 40% do torque do motor. Por isso parceiro, quando você tiver um EuroV nas mãos, ajude o mundo a respirar fundo tranquilamente.

Paula Toco

Fonte: http://www.penaestrada.com.br/news.php?recid=54

Momento positivo para veículos pesados


O mercado de reposição de peças e serviços para caminhões e ônibus mostra força nos EUA e segue o mesmo caminho no Brasil, onde a agilidade e o bom atendimento na distribuição são primordiais.


Profissionais do setor de reposição norte-americanos estão otimistas em relação ao mercado de peças e serviços para veículos pesados em sua região. Eles se reuniram durante a Semana de Aftermarket para Veículos Pesados, evento realizado em Las Vegas, nos Estados Unidos, no final de janeiro, para discutir a atual situação dos negócios e novidades em componentes, sistemas e reparação, além das expectativas para os próximos anos.


"O segmento de distribuição de autopeças, que já vem apresentando boa performance, terá mais um ano de crescimento nos Estados Unidos", comentou Joe Mejaly, vice-presidente mundial da ArvinMeritor para os Negócios de Aftermarket de Veículos Comerciais.


Empresas fabricantes de peças para o setor de pesados patrocinaram o evento, que teve grande participação da rede de distribuição independente dos EUA. A ArvinMeritor, fornecedora mundial de componentes para caminhões e ônibus, foi um dos investidores do congresso e levou um grupo de distribuidores de autopeças brasileiros para conhecer o mercado norte-americano e comparar com o nosso País.


Na comitiva estavam Ana Paula Cassorla Malusardi, da Pacaembu; Rodrigo Carneiro, da Sama, Fábio Dabbur, da Pellegrino; e Armando Diniz, da DPK, todos do mercado brasileiro de distribuição de autopeças para caminhões e ônibus que, depois de conhecerem a feira e assistir às palestras, concluíram que os negócios do setor de distribuição de autopeças e serviços para veículos comerciais na América do Norte têm um perfil semelhante ao nosso com relação às necessidades dos clientes. Há no entanto uma característica diferente: lá a distribuição é muito regionalizada, enquanto aqui os distribuidores atuam em nível nacional.


"Ao contrário do que acontece nos Estados Unidos, o Brasil tem muitos varejistas comercializando peças para veículos pesados", afirma Angelo Morino, diretor geral da Unidade Mercado de Reposição da ArvinMeritor, de Osasco, SP. "Basicamente isto ocorre em razão da dimensão do país, onde ainda persistem grandes dificuldades logísticas para se atingir certas regiões, e da necessidade de se resolver problemas o mais rápido possível, uma vez que veículo parado é perda de frete".


"O varejo aqui é suprido por distribuidores e concessionárias, que em parte ainda competem com ele" - explica. De acordo com Morino, o distribuidor independente procura se especializar em todos os tipos de veículos e marcas e busca suprimento junto a diversos fabricantes de autopeças. Além disso, tem no seu perfil o bom conhecimento de seus clientes, seja o varejo, os frotistas ou as concessionárias das regiões em que atua. Sua principal característica a agilidade e a rapidez no atendimento.


"Já os concessionários, que combinam a venda de peças com serviços, querem avançar para atender a enorme frota de veículos fora da garantia, mas têm como restrição o fato de trabalharem apenas com uma marca de veículo", diz.


Os profissionais acreditam que hoje os frotistas surpreendem pela organização e eficiência na gestão das frotas, exigindo que os distribuidores também invistam para ter pessoal e tecnologias à altura, seja na área de atendimento ou controle de estoques informatizado. A expectativa de crescimento de negócios no Brasil este ano é de 5% a 10%, embora as vendas de caminhão estejam desaceleradas.


"Na área de reparação os desafios devem crescer para oficinas e centros de serviços automotivos, à medida que caminhões e ônibus utilizam motores eletrônicos e outras tecnologias avançadas. As informações demoram a chegar até o setor de reparação e fica difícil para os técnicos entender a parte mecânica e o funcionamento dos veículos. As oficinas vão ter que investir cada vez mais em equipamentos sofisticados e no aperfeiçoamento dos profissionais", completa.


segunda-feira, 12 de março de 2012

Automec 2012 reserva novidades

Feira de pesados acontece de 10 a 14 de abril, em SP

Em sua terceira edição, a Automec Pesados & Comerciais se consolida como a principal vitrine de lançamentos, novas tecnologias, tendências e oportunidades de negócios para profissionais do setor. Com perspectivas de investimento da ordem de 2,5 bilhões de dólares em 2012, conforme projeções do Sindipeças (Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores), as empresas expositoras investem em novas soluções, que serão apresentadas exclusivamente durante a Feira, que acontece de 10 a 14 de abril, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo.

Entre os lançamentos, a Airtech Molas Pneumáticas levará para a Automec Pesados & Comerciais uma mola pneumática personalizada, que se destaca por ser colorida e exalar um aroma agradável, além de produtos que têm função de reforçar molas pneumáticas e um sensor responsável por controlar o vazamento de ar, trazendo maior segurança ao motorista.
Já a Metalmatrix trará inovações do seu portfólio de abraçadeiras, com destaque para as de nylon reutilizável, plásticas com etiqueta identificadora, além de treze linhas em aço carbono e inox.

Três modelos de embreagem com alta tecnologia e um volante de motor, podem ser conferidos no estande da Eaton. A SPEEDMAQ apresenta uma bancada para teste de injeção eletrônica diesel, comandada por um moderno monitor em touch screen, outra para bombas injetoras em SM 820 Evolution e um modelo de opacimetro que controla poluentes da linha diesel.

Atenta às questões ambientais, a Duroline apresentará seu novo Programa de Logística reversa - Revert, que trata do processo de reutilização de suas lonas.

3ª Feira Internacional Especializada em Peças, Equipamentos e Serviços para Veículos Pesados & Comerciais
Data: 10 a 14 de Abril de 2012
Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi. Av. Olavo Fontoura, 1.209 - Santana - São Paulo - SP
Horário: Terça a sexta-feira - das 10h às 19h / Sábado - das 9h às 17h
Evento exclusivo para profissionais do setor. É proibido o ingresso para menores de 16 anos, mesmo que acompanhados de seus responsáveis.

Um dia de caminhoneiro na SP restrita

Carga sai pela manhã da zona norte, rumo ao ABC, mas motorista não consegue cumprir a jornada e atravessar a Marginal no período permitido 

Pablo Pereira - O Estado de S.Paulo
 
O motorista Fábio Alves, de 32 anos, que dirige carretas em São Paulo há 6, pode ter tomado a primeira multa de sua carreira ao ignorar o horário-limite de tráfego de caminhões em áreas restritas para trânsito de cargas na capital. Na sexta-feira, Alves saiu às 10h08 da garagem da transportadora Braspress, na Vila Guilherme, zona norte de São Paulo, para buscar uma carga de 4.600 quilos, no valor de R$ 350 mil, em São Bernardo do Campo. Gastou 1h20 para chegar ao destino. Mas, na volta, estourou o tempo.

Ao passar pelo Túnel Maria Maluf, na zona leste, às 17h53, já tinha invadido o horário proibido para os caminhões - das 5h às 9h e das 17h às 22h, durante a semana, e das 10h às 14h aos sábados. E chegou à Marginal do Tietê, território igualmente vetado, às 18h38.

"A carga tem de chegar", disse Alves ainda no pátio da Valeo, empresa fabricante de componentes para carros, em São Bernardo, onde carregou durante a tarde, na Rua Rio de Janeiro. A Valeo contrata a transportadora, onde Alves é funcionário, para a distribuição dos produtos automotivos, que são levados para o centro de entregas da Braspress na Vila Guilherme. Lá, a carga é "fracionada" e segue para o comércio de peças no interior paulista e restante do País.

Foi uma operação logística que consumiu cinco horas, entre a saída do caminhão da região do Shopping Center Norte e o carregamento da carreta no ABC. A carreta, com capacidade para até 27 toneladas, entrou de volta no pátio da transportadora às 18h45, quase duas horas após o fim do horário permitido.
De acordo com o diretor da Braspress, Luiz Carlos Lopes, a restrição imposta aos caminhões pela Prefeitura de São Paulo impede que parte da frota da empresa faça a coleta nas indústrias em horário hábil para recarga. "Você tem de calcular ainda o tempo que o caminhão gasta para rodar na Marginal. Na verdade, isso obriga as empresas a recolher os carros a partir das 16h", reclamou Lopes. "A restrição provoca perdas, como quebra de contrato, na medida em que, se passar da hora e o caminhão for esperar a noite, haverá um atraso com prejuízo para o cliente. Perde-se o dia."

A carreta que carregou na sexta-feira à tarde na Valeo tinha de retornar ao pátio para descarga, processamento dos produtos e recarregamento ainda na noite daquele dia. De acordo com o diretor da transportadora, a empresa registra 200 viagens por dia, entre entradas e saídas. "São 6 mil serviços na cidade", disse Lopes, argumentando que nessa outra operação, feita com carros menores, também há restrições da Prefeitura: são duas. A do rodízio e uma outra, que é a da necessidade de alternar o uso de carros, de acordo com o final par ou ímpar das placas. Além da limitação das carretas, protesta o executivo, há limitação dupla nas entregas urbana de menor porte.

Na Valeo, empresa que mantém um centro de distribuição de produtos no ABC e movimenta mensalmente mais de R$ 100 milhões, o diretor de Logística para a América do Sul, Ronaldo Carvalhaes, engrossa o coro contra as restrições. Segundo ele, a Valeo não tem o serviço de transporte e contrata seus distribuidores. Ele explicou que a parceria com a Braspress garante o tráfego de mais de 60% da produção de componentes da Valeo.

"Nossa operação é de 500 mil peças por mês", afirmou Carvalhaes. O diretor acrescentou que o setor produtivo sofre com as regras brasileiras. "Temos aí burocracia da nota fiscal, que já é um entrave. E cada vez mais restrições locais, como o limite do tráfego urbano", afirmou. "Quando se fala de logística no Panamá, por exemplo, o cálculo é feito em horas. Aqui, conta-se em dias. Tudo isso é custo."

Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,um-dia-de-caminhoneiro-na-sp-restrita-,846882,0.htm

 

Procon autua 18 postos por aumento de combustível

GHEISA LESSA - Agência Estado
 
Seguindo denúncias de consumidores, o Procon autuou e notificou hoje 40 postos de combustível por aumento de até 51% no valor da gasolina e etanol durante a paralisação dos caminhoneiros em São Paulo. Foram 18 autuações e 22 notificações registradas até ontem.

O Procon não soube dizer qual será o valor destinado a estas multas. De acordo com o órgão de defesa do consumidor, os valores podem variar de R$ 400 a até R$ 6 milhões, conforme o prejuízo ao consumidor. O órgão afirma que os postos autuados terão 15 dias para apresentar a defesa.

Até as 18h de ontem foram recebidas 248 denúncias de cidadãos que pagaram mais caro pelo combustível. O Procon divulgou a lista dos postos que foram autuados: http://www.procon.sp.gov.br/pdf/Postos06a08-03-12-Final.PDF

Iniciada na segunda-feira, 5, a greve contra a restrição de tráfego de veículos pesados na Marginal do Tietê e em outras 25 vias paralisou caminhões-tanque por três dias. Segundo o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom), uma força-tarefa será realizada durante este fim de semana para normalizar a falta de combustível nos postos da capital até terça-feira.

Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/geral,procon-autua-18-postos-por-aumento-de-combustivel,procon-autua-18-postos-por-aumento-de-combustivel,846310,0.htm