sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Óleo no compressor e vazamento no sistema de ar: principais problemas dos caminhões brasileiros


Passagem de óleo no compressor e vazamento no sistema de ar foram os itens que mais apresentaram problemas nas avaliações gratuitas mensais do Programa Caminhão 100%, realizadas em maio e junho de 2012, na rodovia Presidente Dutra nas regiões de Guaratinguetá/SP e Resende/RJ, respectivamente. “Ambos os defeitos são extremamente perigosos para a segurança nas estradas. Tanto a presença de óleo no compressor de ar quanto o vazamento no sistema de ar comprometem a eficiência do sistema de freio do caminhão”, afirma Antônio Gaspar de Oliveira, responsável pelas avaliações gratuitas do programa e diretor do Sindirepa – SP (Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos de Acessórios do Estado de São Paulo).
Desenvolvido pelo GMA – Grupo de Manutenção Automotiva, em parceria com o Grupo CCR Nova Dutra, concessionária responsável pela Rodovia Presidente Dutra, o programa Caminhão 100%, tem como o objetivo conscientizar motoristas de caminhões sobre a importância da manutenção preventiva. Nos últimos três anos, já foram realizadas mais de mil avaliações gratuitas em diversos pontos da rodovia, onde foram checados vários itens de segurança e da parte mecânica de caminhões, entre eles, emissão de poluentes, cubos de roda, fluído de freio, barra de direção e vazamento de motor.
Em Guaratinguetá-SP, dos 38 caminhões inspecionados, 21,6% apresentaram problema de passagem de óleo no compressor de ar e 31,6%, vazamento de ar no sistema. “A presença de óleo no compressor e vazamentos no sistema de ar afetam a frenagem do veículo, podendo levar a graves acidentes”, enfatiza.
Gaspar chama a atenção para a falta de calibrador automático de pneus, também conhecido como rodoar, sistema instalado nos caminhões que controla e mantém a pressão dos pneus, mesmo na ocorrência de vazamentos. “Mais de 70% dos veículos não contam com calibrador automático de pneus, item de segurança importante, permitindo que o caminhão continue rodando com pequenos furos no pneu até que alcance um local seguro para realizar o reparo”, comenta.
Já em Resende/RJ, dos 51 caminhões avaliados, 13,4% tinham vazamento de óleo no motor. “Este problema, além de ser uma ameaça ao meio ambiente, deixa a pista escorregadia, o que pode causar acidentes”, ressalta.

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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Cinco dicas para estender a vida útil dos pneus

Tão importante quanto escolher os pneus corretos para determinado modelo de caminhão e aplicação é mantê-los corretamente. Um acompanhamento diário dos pneus é obrigatório para quem procura tirar o melhor rendimento do veículo, afinal, em função do contato com o solo, eles são determinantes na economia de combustível, no equilíbrio e no alinhamento geral. A falta de manutenção e cuidados com os pneus pode reduzir a vida útil total das unidades pela metade – um custo capaz de reduzir muito o lucro dos fretes. Conheça alguns hábitos e dicas capazes de estender e vida útil dos pneus:
Calibrar os pneus semanalmente
Esta regra básica garante economia em diversos fatores, tanto na manutenção do próprio pneu quanto no gasto de combustível. Rodar com pressões incorretas traz grandes prejuízos. Quando a pressão é insuficiente, o pneu tende a se apoiar mais nas laterais da rodagem e estas se gastam de forma prematura, podendo até comprometer toda a estrutura. No caso de pressão excessiva, o gasto será maior na faixa central de rodagem além de prejudicar o conforto.
Os fatores determinantes para chegar à pressão ideal são o peso da carga e a velocidade de utilização. Os valores exatos para cada caso podem ser encontrados junto a montadoras, fabricantes de pneus ou uma tabela elaborada pela Associação Latino-Americana de Pneus e Aros (ALAPA). “A cada 100 pneus que são inutilizados, 80 são por conta de baixa pressão e inflação. Essa equação mostra o quanto é importante a calibragem dos pneus, que devem ser feitas sempre com eles frios”, afirma Fábio García, gerente de marketing de pneus de caminhões ônibus e recauchutagem da Goodyear.
Realizar o rodízio de pneus
Para um desgaste equilibrado dos pneus – o que mais tarde garante recapagens corretas e melhor aproveitamento da carcaça – é indicado rodiziá-los regularmente. A periodicidade vai depender de cada tipo de veículo e do peso carregado, mas distribuí-los de maneira igual ao longo do tempo vai ampliar sua vida útil. “Recomendamos a realização de rodízio dos pneus a cada 1/4 (25%) de sua vida”, conta Fernanda Pimenta, gerente de marketing de produto da Michelin da América do Sul.
Evitar sobrecarga de peso
Além de mudar valores de pressão ideal para cada pneu, o excesso de peso pode comprometer a estrutura dos pneus, aumentando o risco de estouros. Fábio García, da Goodyear, explica que o peso da carga somado à velocidade é determinante para a longevidade de um pneu. “Uma velocidade alta com muita carga reduz muito a vida útil, além de tornar mais suscetível a problemas e avarias”, diz.
Fazer a manutenção preventiva do veículo
Amortecedores, molas, freios, rolamentos, eixos e rodas atuam diretamente sobre os pneus. Manter o caminhão bem equilibrado em todos os componentes gera ganhos de rendimento do combustível e influi diretamente na durabilidade dos pneus. “Também é importante a realização de alinhamento da geometria de suspensão e balanceamento das rodas, conforme a quilometragem que cada fabricante recomenda”, destaca Rogério Urbini, engenheiro de Pós-Vendas da MAN Latin America. A regulagem dos freios também permite aumentar a vida útil total dos pneus, minimizando as agressões térmicas nos talões.
Assegurar a inspeção visual diária
Seja à base da martelada ou de uma olhada criteriosa, todo dia é dia de observar como andam os pneus. Uma simples verificação visual pode indicar se as bandas estão sendo gastas de maneira incorreta, se há algum tipo de avaria ou se a pressão está se mantendo no nível correto. “É importante verificar regularmente o estado dos pneus para checar se há desgastes irregulares, agressões e/ou danos na banda de rodagem, traços de envelhecimento na borracha, objetos retidos na banda de rodagem ou entre geminados” ressalta Fernanda Pimenta, da Michelin.
Cartola - Agência de Conteúdo
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quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Para braços e mãos livres de lesões, a dica é parar e alongar


Dirigir por horas seguidas pelas curvas das estradas brasileiras pode ser mais do que cansativo. Os movimentos de mudança de marcha, rodar o volante e buzinar se repetem entre uma entrega e outra e, quase despercebidos, acometem a saúde de quem vive sob extensa carga horária transportando cargas pelo País.

A postura, aparentemente um fator inofensivo, requer atenção dobrada dos caminhoneiros ao longo de suas viagens. "É necessário evitar movimentos que forcem muito. Adaptar bem os bancos ajuda a não gerar uma postura errada. Procurar, dentro do próprio veículo uma posição que seja confortável e não comprometa o ato de dirigir é outro ponto a favor do motorista", aconselha Dirceu Diniz, médico especialista em medicina do tráfego da Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet).

Os cuidados devem ser especiais, especialmente, quanto aos ângulos em que se posiciona o pescoço, a coluna cervical, os ombros e quadris, pontos que estão intimamente ligados ao modo como os braços e mãos ficarão ao trafegar. Entre pernas e quadris, é recomendado que se mantenha uma posição angular de 110 graus, ligeiramente dobrados e um pouco relaxados, para evitar traumas. Ombros e pescoços devem manter-se em repouso, livres e confortáveis. O ideal é que o motorista sente ereto, em 90 graus - as costas, especialmente, devem estar bem apoiadas nos assento.

O braço, que faz uma mudança de 40 centímetros entre a marcha maior e a menor, precisa se sustentar junto ao corpo, e cuidar para não abrir nem fechar muito. Segurar o câmbio sem forçar é o aconselhado para não contundir o pulso e impedir torsões. Quanto aos dedos, a dica é movê-los com leveza e apenas com a força necessária para conduzir o volante com segurança. Os cotovelos precisam estar em uma angulação média de 150 graus, avulsos ou apoiados.

Fazer uma pausa a cada 50 minutos é outro conselho que Diniz dá para que os viajantes tenham mais bem-estar. "Parar para mudar a posição corpórea favorece, e muito: isso ajudará o caminhoneiro a ter mais energia. Descansar por alguns minutos revigora tanto o corpo, quanto a mente", ressalta o médico. Caso o profissional consiga, parar nesses intervalos é importante. Fazer um alongamento completo, de todo o corpo, incluindo costas, pescoço, pulsos, braços, joelhos e pés auxilia a distanciar contraturas. Mover tanto os braços quanto as pernas e o tronco, antes e depois de dirigir, também dará mais energia.

Ao optar por seguir viagem direto e não fazer pausas para descansar o corpo, o motorista pode sentir dores musculares e cansaço. O ideal é que, no mínimo, dois alongamentos por período sejam feitos para aliviar o esforço físico excessivo. Mesmo com a rotina apertada entre o caminhão, a família e o descanso, atividades físicas aeróbicas ou musculação são muito indicadas para fortalecer a massa muscular e melhorar a qualidade de vida, além de evitar fadiga e doenças cardiovasculares ou respiratórias.

Caso sintam dor aguda em ombros, dedos, mãos ou braços, o indicado é que procurem um médico ortopedista ou clínico geral para evitar a evolução destes traumas. É possível tratar eventuais problemas sem interromper a carga horária: a fisioterapia é uma forte aliada para curar esses desconfortos. Alguns movimentos podem ser feitos entre um descanso e outro, substituídos ou aliados aos alongamentos.

Cartola - Agência de Conteúdo

Fonte: http://transporteelogistica.terra.com.br/ocaminhoneiro/integra/175/para-bracos-e-maos-livres-de-lesoes,-a-dica-e-parar-e-alongar

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terça-feira, 28 de agosto de 2012

Empresa paulista realiza a reciclagem de caminhões batidos


Comprados em leilões de seguradoras, 200 caminhões vão para a JR Diesel todo o ano. Primeiro passam por um processo de descontaminação, em que são extraídos os fluídos tóxicos. Em seguida, são desmontados. As peças são submetidas a um teste de qualidade e são divididas em três categorias que determinam o reaproveitamento ou o descarte: funcionais, reparáveis e sucatáveis. Tal processo é conhecido como reciclagem de caminhões.

O diretor administrativo da empresa, Arthur Rufino, diferencia a reciclagem do desmanche comum. Para ele, o desmanche, normalmente, é visto como algo desorganizado, já a empresa de reciclagem se preocupa com a procedência das peças, com a organização do estoque e com a qualidade do atendimento. A importância dada ao cliente vem desde a fundação da empresa. O pai de Arthur, Geraldo Rufino, deu início a JR Diesel em 1985, como alternativa para diminuir o prejuízo de um acidente com seus caminhões. Desmanchar e vender as peças era a melhor maneira de aproveitar os dois caminhões acidentados. "Começou de uma forma precária, sem capital. Depois passamos a organizar mais e investir no atendimento", diz Arthur Rufino.

Em 2009, o diretor administrativo começou a pesquisar quais eram as referências em reciclagem veicular no mercado internacional. Após visitas a empresas de vanguarda na Europa, a empresa iniciou um processo de reorganização em janeiro de 2010, investindo não só em estrutura, mas também em tecnologia. "Foi muito interessante descobrir que tinha mais gente no mundo que fazia o que estávamos fazendo e que dava certo", conta.

Localizada em Osasco (SP), a JR Diesel comercializa seus produtos em todo o Brasil, por telefone e internet. A maior parte do faturamento está na venda das peças para empresas, tanto para indústrias que possuem frota de caminhões quanto para transportadoras. De acordo com Rufino, o que as atrai é a garantia de procedência, pois toda peça tem um número de série que mostra o histórico do produto. Ele afirma, também, que ter essas empresas como clientes proporciona estabilidade, o que torna os investimentos mais seguros.

Comparando as peças vindas da reciclagem de caminhões com as de reposição encontradas nas lojas, Rufino afirma que a perda em relação à durabilidade é muito pequena, em torno de 15%, enquanto o custo é cerca de 50% mais baixo. Ele explica que 90% das partes reaproveitadas são originais, o que seria uma garantia de qualidade superior. Atualmente a empresa só recicla caminhões adquiridos em leilões de seguradoras, mas há planos para começar a comprar veículos de frotas e particulares ainda em 2012. De acordo com Rufino, basta encontrar um processo que garanta a segurança da JR Diesel e de seus clientes no que diz respeito à procedência. Segundo a empresa, com a reciclagem, 85% de cada caminhão é revertido em peças de reposição, 10% em materiais recicláveis e 5% é descartado, dentro das normas ambientais.

Cartola - Agência de Conteúdo

Fonte: http://transporteelogistica.terra.com.br/noticias/integra/166/empresa-paulista-realiza-a-reciclagem-de-caminhoes-batidos

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segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Excesso de carga traz danos aos pneus, explica a Bridgestone


Muitos motoristas pensam que transportar excesso de carga pode otimizar o tempo das entregas e, consequentemente, gerar economia. Porém, ao invés de benefícios, a prática geralmente ocasiona danos aos veículos, o que gera prejuízos, principalmente quando considerada a longo prazo. Na realidade, a sobrecarga nos caminhões resulta no aumento do seu custo de manutenção. E o pneu, considerado por especialistas um dos itens mais importantes, ficando atrás apenas do motor, é uma das peças que mais sofrem com a sobrecarga.

O desgaste dos pneus é algo inevitável. A borracha da banda de rodagem vai se desgastar em função do atrito com o solo. Mas é possível evitar o desgaste acelerado em função do potencial de desempenho de cada produto, ou mesmo o desgaste anormal. E evitar a sobrecarga, juntamente com a manutenção preventiva, auxilia para o melhor desempenho e aproveitamento dos pneus.

O Gerente Geral de Engenharia de Vendas da Bridgestone, José Carlos Quadrelli, destaca os danos que podem ser causados quando a carga ultrapassa o limite de peso indicado: “O excesso de peso acarreta maior aquecimento dos pneumáticos e a fadiga prematura das carcaças, diminuindo seu rendimento. Além disso, transportar peso acima do recomendado compromete a estrutura dos pneus e aumenta o risco de estouro ou de alterações estruturais importantes”. 

O impacto da sobrecarga nas pistas gera danos não só para os caminhões. O excesso de peso prejudica também as estradas, pois provoca danos ao asfalto. 


Quanto à economia, transportar carga em excesso acarreta um aumento de quase 50% no consumo de combustível e aumenta consideravelmente o risco de acidentes. Além disso, reduz a velocidade do caminhão, o que resulta em maior tempo de viagem. 

O cuidado com o peso da carga transportada deve ser complementado com a manutenção dos pneus, que inclui calibragem, rodízio, alinhamento e balanceamento, utilização do pneu correto para cada aplicação, verificação do indicador de desgaste e manutenção preventiva de todo o veículo.


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sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Feliz dia dos pais!


O dia dos pais é uma data criada a mais de 100 anos nos Estados Unidos e passou a ser comemorada no Brasil a partir de 14 de agosto de 1953, motivada pelo publicitário Sylvio Bhering.

No Brasil, esta data é comemorada no 2º domingo do mês de agosto. Porém, em outros países essa data varia, como por exemplo nos Estados Unidos, que se comemora no 3º domingo de junho.

Independente da data, esta comemoração tem o objetivo de aproximar pais e filhos, proporcionando momentos agradáveis e fortalecendo laços familiares.

Nesta data tão especial, a Biriba Acessórios está homenageando todos os pais caminhoneiros do Brasil. Homens trabalhadores, que estão na estrada para lutar pelo sustento de suas famílias e que mesmo a distância, trabalha para fazer da vida dos seus filhos a melhor possível.

Parabéns a todos os pais caminhoneiros. Vocês merecem esta homenagem!

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Dicas do DETRAN para os caminhoneiros


Estar na estrada, é um desafio diário dos caminhoneiros. Quem segue este trabalho, sabe dos riscos no trânsito. Por isso, o DETRAN está repassando dicas para tomar certos cuidados antes de pegar a estrada: 

Saúde em dia: consulte um médico e faça exames preventivos. Evite alimentos gordurosos, com alta taxa de calorias e bebidas alcoólicas, pois eles causam sono e cansaço, além de prejudicar a saúde.

Carga-horária: planeje o tempo das viagens, incluindo pequenas paradas e o tempo de descanso. Dirigir direto, sem uma pausa, pode resultar em grandes tragédias.

Carros menores e pedestres: os veículos maiores, como no caso dos caminhões, são responsáveis pelos veículos menores e pedestres que estão por perto. É importante estar sempre atento.

Manutenção: deixe a manutenção do seu caminhão em dia e fique atento à segurança das peças e motor. 

Não ultrapasse em locais proibidos e respeite o limite de velocidade. Pratique a direção defensiva. Não faça o uso de medicamentos ou outras drogas. Preserve-se e siga seu trabalho com saúde e vida.

Escrito por: Digital Mídia Web

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