sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Longas viagens: prepare-se para enfrentar a estrada

O trajeto é longo; a viagem, cansativa. Transportar cargas por quilômetros a fio, de norte a sul do País, pode não parecer tão difícil àqueles que sentem no dia a dia o prazer de dirigir. Mas, para quem a estrada é local de trabalho, a preparação pré-jornada pode ser determinante para a segurança e o conforto do caminhoneiro. Detalhes que vão do sono à alimentação e que fazem a diferença na hora de subir na boleia e comandar o volante rumo a outro canto do Brasil.
A principal recomendação, segundo o chefe do Departamento de Medicina do Tráfego Ocupacional da Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet), Dirceu Rodrigues, é dormir no mínimo oito horas imediatamente antes de iniciar a jornada. Mesmo que o caminhoneiro vá pegar a estrada à noite, o ideal é evitar que haja fadiga entre o momento de acordar e o de dirigir. Por isso, o caminhão já deve estar carregado e preparado para a partida. "Se o motorista for esperar a carga, ele vai passar o dia estressado e já vai cansado para a viagem", explica Rodrigues.
A alimentação deve seguir a mesma linha de cuidados. O diretor da Abramet orienta os caminhoneiros a dar preferência a alimentos de fácil digestão. Saladas e carnes leves são boas opções, mas nada de ingerir comidas ricas em gorduras, frituras ou condimentos. As restrições também valem para quantidades grandes de carboidratos, que estimulam a produção de hormônio que aumenta a sensação de sono, e para bebidas alcoólicas. "O álcool permanece no organismo até 24 horas depois de ingerido. Ao beber, o risco de acidentes vai estar presente", alerta Rodrigues. Ele aponta também que as toxinas liberadas pela ingestão de álcool atrapalham o sono. "Não vai ser um sono repousante", diz o diretor da Abramet. Também é recomendado ter frutas na cabine como opção de um lanche saudável durante a jornada.
Quando o motorista já sabe que a viagem vai durar alguns dias, outra dica é programar as paradas na estrada para recarregar as energias. Além dos intervalos durante a jornada - 30 minutos a cada quatro horas, conforme a Lei dos Motoristas, ou 15 minutos a cada duas horas, como orienta a Abramet -, é preciso repousar novamente por no mínimo oito horas até voltar à estrada. O melhor, segundo Rodrigues, é buscar uma pousada ou um hotel com cama confortável e que o cômodo seja protegido da luz. "Não recomendamos dormir dentro do caminhão. A boleia é local de trabalho, não é local de repouso", ressalta.
Cartola - Agência de Conteúdo

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Os bitrens de nove eixos são um risco ao trânsito


A busca incessante pela produtividade tem levado alguns transportadores a colocar as preocupações com segurança de lado e alterar implementos para carregar mais carga. O fato não é novo. Os chamados bitrenzões – com nove eixos, comprimento de 19,80 metros e peso bruto total combinado (PBTC) de 74 toneladas – estão proibidos desde 2006, segundo a resolução 211 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), mas seguem sendo produzidos de maneira ilegal. E, pior, circulando nas estradas brasileiras.
A resolução exige que estes veículos sejam tracionados por cavalos mecânicos de 6×4 e tenham entre 25 e 30 metros, aumentando os custos dos transportadores para uma adequação. Buscando diminuir o índice de bitrens ilegais, o Contran publicou, recentemente, a resolução 418, que busca deixar o assunto ainda mais claro. Porém, um erro na publicação causou o efeito contrário. De acordo com o texto, ficaria proibida “a inclusão de eixo auxiliar veicular em semirreboque com comprimento igual ou inferior a 7 metros, dotado ou não de quinta roda”.
Segundo Neuto Gonçalves dos Reis, diretor técnico da NTC & Logística, houve um erro na publicação, que deve ser corrigida em breve. “Os sete metros estão pegando a caixa de carga e não o comprimento total do chassi”, explica. “O comprimento mínimo deve ser fixado entre 25 e 30 metros para caminhões de nove eixos. Como essas combinações são muito curtas, acabam provocando danos nestes locais”, completa Reis.
A presença dos britrenzões nas estradas é resultado da mesma resolução, de 2006, que incluiu um artigo permitindo os donos que já possuíam implementos de nove eixos e até 19,80 metros de conseguir uma Autorização Especial de Trânsito (AET) para seguir circulando. Essa brecha fez com que houvesse uma “febre” de alterações nos implementos, levando alguns estados a proibir a circulação deste tipo de veículo, o que aconteceu em São Paulo e no Paraná. “É inseguro, ilegal e prejudicial às pontes, porque o peso bruto fica muito concentrado num comprimento curto. Isso é feito por quem quer tirar vantagem das brechas da lei”, ressalta Júlio César Zingalli, instrutor de direção defensiva do Centronor.
Procurado pela reportagem, o Contran não esclareceu se irá modificar a resolução 418. O duplo sentido tem feito transportadores adaptarem as carrocerias até mesmo com eixos usados, sem respeitar os critérios dos fabricantes. “Em termos de pavimento – fora as pontes – não vejo maiores problemas, mas por ser tão curto, não há distribuição do peso, o chassi e a suspensão não aguentam. Feitos de maneira ilegal, são muito perigosos”, completa Reis. Os bitrens são proibidos de circular em rodovias de pistas simples nos feriados e suas respectivas vésperas. De acordo com a Pesquisa CNT de Rodovias 2011, quase 82 mil quilômetros dos 92.747 quilômetros das principais rodovias do País têm essas características.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Dicas para preservar a vida útil do turbocompressor

Alguns cuidados podem preservar a vida útil do turbocompressor, componente responsável por aproveitar a energia dos gases de escapamento para comprimir o ar que será admitido pelo motor e, assim, aumentar a potência do caminhão. “O turbocompressor trabalha de forma independente do motor, com rotação diferenciada. Por isso, ao dar a partida no veículo é preciso deixá-lo em marcha lenta e somente quando a luz de óleo apagar é recomendado dar rotação ao motor”, afirmou Osvaldo Peres, chefe de oficina da Tietê Veículos. Desta maneira, a lubrificação percorre todo o motor e chega ao turbocompressor, que conta com rotação bem mais alta que o motor.

Ao chegar de uma viagem, é fundamental deixar o caminhão em marcha lenta de um a dois minutos para que a rotação do turbo alcance rotação mínima de trabalho, ou seja, marcha lenta do motor. “Quando o motorista dá carga no motor a rotação se eleva. Caso ocorra o desligamento do motor, a lubrificação do turbo é cortada imediatamente e, consequentemente, esse componente trabalha no seco, sem óleo”, advertiu.

Ele também chama a atenção para a manutenção do turbocompressor. “Por trabalhar em alta rotação é muito sensível às impurezas. É muito importante que o operador utilize o óleo especificado pelo fabricante, bem como faça a troca no período recomendado para garantir óleo de qualidade, sem impurezas e livre de contaminações, mantendo a lubrificação adequada do turbo”, comenta o chefe da oficina. Peres ressalta também que é importante dar atenção especial ao filtro de ar do veículo, pois sua obstrução aumenta a depressão no sistema de alimentação, propiciando a passagem de óleo lubrificante pelo eixo do turbo.

No processo de lavagem do motor é preciso ter cautela. Há componentes nos motores eletrônicos, como os contatos elétricos que trabalham em baixa amperagem, que não podem correr risco de infiltração de água. Já a água fria em partes aquecidas, como o turbocompressor ou o bloco de motor, pode trincar devido ao rápido resfriamento chamado choque térmico.

Fonte: http://centraldocaminhoneiro.blogspot.com.br/2012/05/dicas-para-preservar-vida-util-do.html

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Dica na hora da entrega da carga

  • Quando você estiver chegando no destino, antes de entrar na cidade, verifique as horas e calcule bem se vai dar para entregar a carga no mesmo dia
  • Se não for possível entregar no mesmo dia, vá dormir num estacionamento seguro, de preferência com segurança armado. Fique atento ao desembarque da carga. Confirme se está tudo OK, e entregue a documentação.
  • Aproveite que o caminhão esta vazio e faça uma revisão, verificando novamente os pneus, a parte mecânica, elétrica e tudo mais.
  • Procure uma carga de volta e faça um bom retorno. Sempre com os mesmos cuidados para sua maior segurança.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Dicas de segurança durante a viagem

  • Respeite as leis do trânsito e a sinalização nas estradas. Vá tranquilo, dirigindo com segurança e responsabilidade.
  • Não dê carona para as pessoas estranhas. Fique atento: muitas vezes essas pessoas fingem que estão desesperadas. Mas dentro do seu caminhão, elas mostram a verdadeira cara: são perigosos assaltantes.
  • Nas paradas para refeição, abastecimento ou manutenção, não comente com ninguém sobre sua carga, nem para onde você esta indo.
  • Se acontecer algum problema com seu caminhão, faça o possível para chegar até um posto de Policiamento Rodoviário. Evite ficar parado em lugar deserto.
  • Dormir em lugar que você não conhece é sempre um perigo. Procure o estacionamento de um posto de gasolina ou pare perto de um posto de Policiamento Rodoviário. É muito mais seguro.
Fonte: http://www.rapidosaoleo.com.br/monta.asp?link=noticia&qual=3

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Economize lonas, pastilhas e sapatas para freio


Para evitar um desgaste desnecessário das lonas, pastilhas e sapatas para freio, o caminhoneiro precisa ficar atento com esses itens e seguir algumas dicas. Segundo Alexandre Roman, engenheiro de Projetos da Fras-le, um fator muito importante que afeta a durabilidade dessas peças é a questão das  temperaturas elevadas de trabalho dos freios e isso se diminui utilizando-se os freios auxiliares.

 O freio motor e a correta  redução de marchas, resultam em aliados fortes nesse auxilio, os retardadores, são recursos que alguns veículos possuem e devem ser aproveitados ao máximo. Tudo isso, faz com que se gaste menos lona porque se está usando menos o freio das rodas.

É importante também que se observem alguns fatores na hora de comprar esses itens. Leve sempre em consideração a qualidade do produto e não apenas o preço, afinal é questão de segurança. Comprar materiais conhecidos de fabricantes confiáveis no mercado e que outros motoristas também os conheçam. Adquirir lonas e pastilhas de freio somente em lojas e distribuidores autorizados e buscar sempre informações sobre o produto que está sendo colocado no veículo.

 A vida útil dos produtos depende muito da aplicação e dos cuidados do usuário do veículo. Por exemplo, um frotista que tenha dois veículos de carga e que utilize o mesmo tipo de lona, a durabilidade vai depender do trajeto que cada um faz, dos cuidados preventivos e de manutenção que cada um executa, se usa autopeças originas ou não. “Quando se fala em durabilidade de lonas, deve-se sempre lembrar que grande parte desse resultado está ligado ao do tambor de freio que é usado”, explica Alexandre Roman.

Principais fatores que afetam a durabilidade das lonas e pastilhas de freio:

- Temperatura na qual os sistemas de freio são submetidos;

- A contaminação dos freios em função da utilização em vias não-pavimentadas ou com grande quantidade de resíduos;

- A falta de manutenção dos sistemas de freio.

Fonte: http://www.blogiveco.com.br/2011/02/economize-lonas-pastilhas-e-sapatas-para-freio/

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Desembaçar os vidros


O ar condicionado é um equipamento muito eficiente para desembaçar os vidros e melhorar a visibilidade em dias de chuva e neblina. 

Ligue a ventilação no máximo e vire o fluxo de ar em direção ao pára-brisa para desembaça-lo mais rapidamente. 

Não coloque detergente comum no reservatório de água do limpador, pois ele pode provocar manchas na pintura. Use os produtos específicos para isso. 

Fonte: http://www.transaltransportes.com.br/dicas/desembacar-os-vidros-1

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Dormir bem reduz as chances de acidentes nas estradas


Dirigir com sono pode ser tão perigoso quanto pegar o volante após beber algumas doses de álcool. A conclusão é de especialistas do 7º congresso Brasileiro Cérebro, Comportamento e Emoções, que analisaram os riscos da combinação sono e direção. O resultado comprova a sabedoria popular: uma noite de sono garante um bom dia de trabalho.

Os estudos indicam que a quantidade de horas dormidas e há quanto tempo está acordado influenciam diretamente a habilidade para guiar. Em entrevista ao Portal UOL, o neurocientista Fernando Louzada, da Universidade Federal do Paraná, afirma que o melhor remédio para o sono é, de fato, dormir. “Não há nenhuma outra recomendação que surta efeito realmente. Ar frio e música alta despertam por apenas 5 a 10 minutos, no máximo”.

A rotina do caminhoneiro envolve dirigir durante muitas horas seguidas, e com pouco tempo de pausa e descanso. Mas os números comprovam que este não é um hábito saudável. Além de facilitar o surgimento de doenças cardio vasculares, a privação do sono diminui a atenção, ingrediente indispensável para o profissional do volante. Dirigir durante 15 a 20 horas depois de ter acordado aumentam em dez vezes as chances de provocar um acidente. Já guiar de 20 a 25 horas, o risco de acidente aumenta para 60 vezes.

A boa notícia é que cochilos de 20 a 30 minutos já fazem a diferença. Mesmo durante o dia, quando o cansaço apertar, encoste o seu caminhão num local seguro e descanse. A recomendação é do Ministério da Saúde que também ressalta a importância de respeitar o horário e o local de dormir em casa. Manter uma rotina ajuda a cansar menos. Lembre-se que a carga de maior valor dentro do seu caminhão é a sua vida.

Fonte: http://www.blogiveco.com.br/2011/07/dormir-bem-reduz-as-chances-de-acidentes-nas-estradas/

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Que calçado utilizar para dirigir com mais segurança?

Na hora de dirigir, é bom ficar de olho em todos os detalhes, como por exemplo, os sapatos com os quais você vai dirigir. Se você quer saber quais são os mais confortáveis e seguros para pilotar o seu carro, confira essas recomendações.
Passos:

1. Além de serem confortáveis, seus sapatos devem permitir sentir e acionar os pedais do veículo corretamente. Procure modelos que não apertem nem limitem o movimento dos pés enquanto você dirige.

2. Preste atenção na sola do calçado, ela não pode grudar no tapete de borracha do carro. Se isso acontecer você pode pisar no acelerador e perder o controle do veículo.

3. Se você precisa usar sapatos sociais, que não sejam confortáveis na hora de dirigir, leve mais um par de sapatos no carro, para que você possa dirigir tranquilamente.

4. Mulheres não devem dirigir com sapatos de salto alto: eles deixam os pés sem um ponto de apoio e dificultam o contato com os pedais. Se não tiver um par de sapatos confortável de reserva, é preferível conduzir descalça

5. Não dirija com chinelos ou qualquer outro tipo de calçado que não proporcione segurança aos seus pés. Um calçado inadequado pode fazer com que o seu pé escorregue e aperte o acelerador sem querer.

6. Não dirija com botas ou com sapatos que tenham solas muito grossas; a rigidez faz com que o pé perca a sensibilidade quando pisa nos pedais

7. As alpargatas, sandálias e rasteirinhas são confortáveis e flexíveis, mas a ausência de uma textura na sola pode fazer com que elas escorreguem nos pedais, ainda mais quando estiverem molhadas.

8. Dirigir descalço não é permitido em muitos países. Evite fazê-lo, pois pode gerar uma situação perigosa.

9. Os tênis de tecido são a melhor opção e a mais adequada às necessidades dos motoristas, principalmente os modelos que não tem a sola muito grossa.

10. Dê uma olhada nos tapetes do veículo para evitar que alguma coisa neles (rachaduras, pedaços soltos) interfira ou impeça o movimento do pé. 

IMPORTANTE:
• Seus gostos e a sua experiência vão lhe permitir escolher o calçado ideal para dirigir.
• Os aspectos importantes que você tem que levar em consideração na hora de escolher o calçado certo são: conforto, firmeza, fixação e flexibilidade.
• Dirigir com o tipo de calçado correto vai deixar a sua viagem seja mais prazerosa e segura.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Dia do cliente – Homenagem do Biriba Acessórios para Caminhões


Nós, do Biriba Acessórios para Caminhões, gostaríamos de homenagear todos os nossos clientes e agradecer pela relação, confiança e acompanhamento de todos para com a nossa empresa.

Nossos clientes são a razão da nossa existência e do empenho e aperfeiçoamento diário para agradar a todos.

Desejamos que essa relação do Biriba Acessórios para Caminhões e seus clientes seja sempre próspera e de sucesso.

Obrigado por fazerem parte dos nossos negócios e pela confiança depositada em nossos serviços.



Carga perigosa: saiba o que é necessário para autorizar o transporte

 
Gases, explosivos, líquidos e sólidos inflamáveis, corrosivos e materiais radioativos estão na lista de produtos perigosos que, ao serem transportados em rodovias, requerem atenção especial. Não só o motorista deve ser capacitado para efetuar a movimentação da carga, mas o caminhão também precisa passar por procedimentos específicos que verificam sua segurança e atestam sua liberação.
Desde 1988, o decreto nº 96.044 estabelece o regulamento para o transporte de cargas perigosas. Além dessa legislação, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) já aprovou diversas resoluções que tratam do tema. Segundo o gerente de regulação do transporte rodoviário da ANTT, Wilbert Ribeiro, o órgão não exige uma licença específica. Porém, antes de tudo, o transporte rodoviário de cargas depende de inscrição prévia no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Carga (RNTRC).
Além do registro e da habilitação do condutor, o transportador deve providenciar, no Inmetro, o Certificado de Inspeção para o Transporte de Produtos Perigosos (CIPP) e o Certificado de Inspeção Veicular (CIV). A verificação é feita periodicamente por organismos credenciados junto ao Inmetro e certifica os requisitos mínimos de segurança do caminhão. Também é obrigatório portar nota fiscal com as informações do produto, declaração do expedidor sobre o acondicionamento adequado, ficha de emergência e envelope para transporte, emitidos pelo fornecedor e usados em caso de acidentes.
Determinadas substâncias podem exigir licença específica das autoridades responsáveis (agrotóxicos, por exemplo, são regulados pelo Ministério da Agricultura). Se o transporte for interestadual, a empresa ainda precisa estar regularizada no Cadastro Técnico Federal (CTF) e solicitar autorização para cada veículo - independentemente do número de viagens que ele vai realizar, desde que respeitado o prazo de vigência, que é de três meses. No caso de transportadores autônomos, o cadastro deve ser feito como pessoa física. O processo pode ser realizado pelo site da entidade. Já quando o transporte é realizado dentro do mesmo estado, algumas autoridades ambientais estaduais ou municipais podem exigir documentação. Por isso, é importante checar antes de iniciar o carregamento.
Os caminhões que transitam pelas rodovias com esse tipo de produto devem respeitar uma série de normas técnicas, a serem fiscalizadas pelo Inmetro e pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). Para cada substância, há embalagens apropriadas para o transporte, reguladas pelo Inmetro de modo a garantir a segurança e diminuir riscos à saúde das pessoas e ao ambiente. Além disso, os veículos devem receber sinalização especial, com rótulo de risco e painel de segurança.
A Resolução ANTT nº. 420/04 é a mais detalhada e estipula cores e dimensões mínimas conforme a classe. Para combustíveis líquidos como a gasolina, por exemplo, o rótulo de risco é vermelho com o símbolo de uma chama e o número 3, referente à classe a que o produto pertence. O painel de segurança, por sua vez, é composto pelo número de risco e pelo número ONU (segundo definição da Organização das Nações Unidas), impressos em cor preta sobre uma placa retangular laranja. A relação completa dos códigos é encontrada no texto da resolução, disponível em: http://www.antt.gov.br/index.php/content/view/1420/Resolucao_420.html.
Equipamentos para situações de emergência também são uma exigência nos veículos que efetuam esse tipo de transporte, sempre levando em conta o tipo do produto. Além disso, deve-se conservar conjuntos de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para uso do condutor e do auxiliar, quando necessário em situações de emergência.
Cartola - Agência de Conteúdo

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Rádio PX é a rede social dos caminhoneiros

Celulares, laptops, comunicação por satélite, rastreadores, tudo isto está presente nas boleias pelo Brasil afora. Porém, uma tecnologia bem mais simples ainda é a preferida dos motoristas: o rádio PX. Em plena era dos computadores, este serviço de comunicação ainda é o mais prático, barato e útil nas estradas.
O rádio PX é um serviço de radiocomunicação que permite a conversa entre pessoas que utilizam transreceptores na faixa de radiofrequência em torno dos 27 MHz. A grande vantagem é o custo zero – o investimento é restrito ao aparelho e à instalação – para comunicar-se com os amigos e outros colegas da estrada. Assim, torna-se praticamente uma rede social dos caminhoneiros.
As faixas abertas, com a qual qualquer um que possua um aparelho pode se comunicar, servem para avisar sobre problemas na estrada, acidentes, pedir ajuda em caso de quebras mecânicas, entre outras coisas. Para o presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), Claudinei Pelegrini, infelizmente a cordialidade nas estradas está caindo. “Antigamente não era preciso pedir ajuda, outro caminhoneiro parava para ajudar naturalmente. Hoje, a coisa está mais dispersa e o rádio PX é uma maneira de eles se relacionarem”, diz.
Assim como o uso responsável do rádio é exaltado por motoristas, para ajudar uns aos outros, outros lamentam a quantidade de futilidade e obscenidades repassada nas ondas livres do PX. É o caso de Célio Drapezzinski, 59 anos e há 30 na estrada. “Eu uso muito canal aberto, me informo se tem alguma coisa na estrada pela frente se está parado, sem previsão para liberar, eu já encosto num posto. Não vou ficar no meio da estrada sem necessidade. É muito bom, hoje não viajo sem o rádio, mas é uma pena que muitos motoristas usam isso para falar palavrões ou mal uns dos outros”, conta.
Há os que defendam a liberdade do rádio, onde cada um fala o que bem entende. Emilio Dalçoquio, motorista orgulhoso, nascido no dia do caminhoneiro (30 de junho) e criador do site Cowboys do Asfalto, é um deles. “Na realidade, 90% do que se fala é bobagem, mas é um direito que eles têm, de falar besteira ou utilidades. Mas o que mantém o dia a dia no rádio é conversa de boteco, que alegra e ajuda a passar o tempo”, lembra.
Papo de rádio
A linguagem do rádio PX é um assunto à parte. Misturando o código “Q” internacional, usado para qualquer tipo de rádio, com gírias criadas pelos próprios motoristas, surgiram termos como barracão de zinco (caminhão baú), botina preta (policial rodoviário), botina branca (médico), cristal (esposa), dois metros horizontais (dormir), para-raios (sogra), entre tantos outros.
O hábito de ficar “birocando na caixinha preta”, isto é, falando no rádio, é comum à maioria dos caminhoneiros. Com um investimento baixo, em torno de R$ 200, os profissionais do “tapete preto” (estrada) o consideram essencial, mas poucos se legalizam junto à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), mantendo o aparelho de maneira ilegal. O serviço de rádio cidadão, conhecido como PX, é taxado para cada estação móvel, pelo direito de execução do serviço e pelo direito do uso das radiofrequências.
Cartola - Agência de Conteúdo

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Saiba como usar da melhor forma as pausas na estrada

Sancionada em maio deste ano, a Lei do Motorista estabelece paradas para descanso obrigatórias, durante o exercício da função. A determinação, que começará a valer a partir do dia 11 de setembro, é de que a cada quatro horas os veículos parem por 30 minutos, além de um período de 11 horas ininterruptas para descanso e mais uma hora para almoçar ou jantar. A recomendação do diretor da Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet), Dirceu Rodrigues Alves Jr. é clara: estes momentos devem ser usados para descanso, ou, dependendo do horário, para as refeições.
Como poucos locais específicos para pausas, é aconselhável que os motoristas desliguem os motores apenas em lugares seguros e conhecidos. O ideal seria que fossem criados lugares próprios com camas, banheiros com chuveiros e restaurantes confiáveis, com livros e revistas e acesso a telefones e computadores. Na falta destes pontos próprios, Alves indica a ginástica laboral como preenchimento ideal desta meia hora em que se deve ficar sem dirigir. O alongamento das articulações, pulsos, tendões, pernas e coluna vertebral é muito importante e deve ser feito do lado de fora do veículo, utilizando o caminhão como apoio ao se exercitar. Ajuda a previnir Lesões por Esforço Repetitivo (LER), como tendinites, mialgias, bursite e artrose. "É uma atividade preventiva que não está prevista na lei, mas seria ótima para melhorar a massa muscular e as articulações dos caminhoneiros", alerta o médico.
A panturrilha, responsável pela postura e pelo equilíbrio, envia recebe 100 ml de sangue a cada minuto e merece exercícios físicos regulares. Fazer uma caminhada em torno do veículo, em local seguro, é outra dica do diretor da Abramet. "A tendência natural de quem dirige é formar edemas por inchaço nas pernas. Quando a musculatura da batata da perna se contrai, espreme os vasos e o sangue para a parte superior do corpo", afirma Alves. Caminhar também é bom para a nutrição muscular e o tecido venoso do coração, assim como melhorar a fadiga, o sono e torpor desses profissionais.
Adormecer nessas pausas é um hábito que merece ser evitado. Para Alves, tirar um cochilo dentro do caminhão é o equivalente a dormir no ambiente de trabalho. Ao dormir, é preciso um ambiente próprio sem iluminação e com o mínimo de ruído possível, para que o descanso e o repouso necessários sejam repostos de forma sadia. "O ideal mesmo é que esses trabalhadores tivessem mais horas de sono contínuas. A lei deixou de lado a qualidade de vida do motorista", enfatiza o médico.
A parada de 11 horas entre uma viagem e outra prevê um melhor controle da jornada de trabalho por parte dos empregadores e poderá ser confirmada por anotações em diário de bordo, papeleta ou ficha de trabalho externo. Ao optar por não cumprir essas novas normas, os motoristas estarão sujeitos a multa, que pode chegar a R$ 127, perda de cinco pontos na Carteira Nacional da Habilitação (CNH) e retenção do veículo para cumprimento do intervalo necessário.
Cartola - Agência Conteúdo
Fonte:  http://transporteelogistica.terra.com.br/ocaminhoneiro/integra/189/saiba-como-usar-da-melhor-forma-as-pausas-na-estrada

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Cuidados simples com a visão tornam a viagem mais segura


Viagens longas em estradas muitas vezes escuras e mal sinalizadas exigem atenção redobrada do motorista. Por isso, o cuidado com a visão é fundamental para quem passa os dias percorrendo as rodovias brasileiras. "Noventa por cento dos sentidos que nós usamos para dirigir vêm da visão, então é fundamental o cuidado com os olhos, fazendo exames como o de campo visual e de mudança de grau, para detectar se a pessoa precisa ou não usar óculos", explica a oftalmologista Rita Moura, especialista em medicina do tráfego.

Segundo a médica, a consulta anual é fundamental, e exceto em casos que precisam de um maior acompanhamento, como doenças e irritações no olho, é o ideal para manter sua visão saudável. "O exame periódico é muito importante para ver se está tudo bem, medindo a pressão e o fundo dos olhos", ressalta. Durante a viagem, o uso de boné e óculos de sol também pode ser uma boa forma de manter os olhos protegidos dos raios solares e do ressecamento causado pelo vento, tanto o que entra pela janela como o expelido pelo ar condicionado. "Esses ventos são umas das maiores causas de irritações e ressecamentos, porque fazem com que a nossa produção de lágrimas aumente", alerta Rita.

Além de irritação, a exposição prolongada ao sol e ao vento pode antecipar a ocorrência de problemas oculares. "Essa condição pode causar catarata com antecedência, além de cterígio, uma pele que começa a subir na córnea e é responsável por muita irritação e desconforto", ressalta a oftalmologista.

Com a consulta periódica, esses problemas podem ser prevenidos ou amenizados, especialmente para doenças que são detectadas apenas por especialistas, por não apresentar sintomas. Assim, se um glaucoma for diagnosticado ainda na sua fase inicial, é possível tomar os cuidados necessários para que ele não evolua e cause sequelas, como a perda de visão lateral. Além de prevenir problemas que podem tornar-se graves, o acompanhamento médico pode receitar produtos como colírios, que auxiliam na lubrificação dos olhos. "Como existem diferentes tipos de colírios, é preciso consultar um oftalmologista antes de usar qualquer um, evitando sempre a automedicação", destaca Rita.

Cartola - Agência de Conteúdo

Fonte: http://transporteelogistica.terra.com.br/ocaminhoneiro/integra/152/cuidados-simples-com-a-visao-tornam-a-viagem-mais-segura

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Transporte de flores é delicado e exige cuidados especiais


Rosas vermelhas para o Dia dos Namorados, orquídeas para dar à mãe ou flores do campo para enfeitar a sala. Antes de chegar à casa de quem comprou e tornar o ambiente mais bonito, as flores passam por mãos, caminhões e locais diferentes. Este trajeto, por sua vez, é dotado de cuidados especiais, devido à carga delicada.

A Holambelo, distribuidora de flores e plantas de Santo Antônio da Posse (SP), é uma das atacadistas floristas que possuem frotas especializadas para o setor. Os caminhões são termos-isolados e refrigerados e têm suspensão pneumática para manter a qualidade do produto o mais fresco possível. Ao serem enviadas por produtores de diversas regiões do país, as flores chegam à central da empresa e logo são acomodadas em carrinhos com regulagem própria e filme stretch envolto, para maior segurança durante o percurso. Flores menores, como violetas, compartilham um mesmo carrinho com outras 400.

Perecíveis, desde o cultivo da flor até o sua entrega para os atacados, o cuidado quanto ao trato e à refrigeração das plantas é sempre muito alto, pois são frágeis e estragam facilmente. Divididas em dois agrupamentos, flores de corte permanecem no espaço da frente da carreta, onde a temperatura é mais baixa, entre 6ºC e 8ºC. Após o término do carregamento das plantas mais frágeis, é montada uma divisória própria dentro do caminhão para climatizar e acomodar as flores de vaso em 18ºC.

Os motoristas responsáveis por um carregamento tão frágil precisam ter algumas precauções em suas viagens. Estar atento às mudanças de temperatura que possam comprometer a longevidade das flores é fundamental. Cautela com buracos e lombadas ao dirigir para que os produtos não cheguem caídos ou danificados até as lojas também é outro cuidado necessário. Com a curta durabilidade da frota, o tempo do percurso precisa ser o menor possível e as viagens costumam ser diretas, com dois caminhoneiros intercalando entre uma pausa e outra. "Como temos nossos próprios caminhões, fazemos a maior parte do transporte das flores do atacado", afirma Robert Twijfel, responsável pela logística da Holambelo.

Depois de sair da central em Santo Antônio da Posse em carrinhos apropriados para o transporte, como explicado anteriormente, as flores são levadas em caminhões refrigerados a lojas em capitais como Recife, Rio de Janeiro, Vitória e Salvador. Chegam, assim, ao consumidor e às floriculturas ou, em outros casos, ainda percorrem mais alguns quilômetros até cidades próximas, sempre em veículos específicos para o transporte. 

Caso ocorra algum problema na chegada às lojas, os gerentes avaliam qual a origem do dano, na política adotada pela Holambelo. Se o estrago for culpa do transporte, o produto é reposto pela empresa, que fica com o prejuízo. "O que não chega em condição de venda é lixo", afirma Twijfel. Já se o problema estiver na qualidade da flor, o custo de reposição fica a cargo do produtor.

Cartola - Agência de Conteúdo

Fonte: http://transporteelogistica.terra.com.br/logistica/integra/181/transporte-de-flores-e-delicado-e-exige-cuidados-especiais

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Saiba como realizar a manutenção preventiva da quinta-roda

A quinta-roda é uma peça chave para a segurança dos caminhões. Junto com o pino-rei, ela faz o acoplamento entre o veículo-trator e o reboque. Segundo o coordenador de serviço e suporte técnico da Volvo, Carlos Banzzatto, é preciso prestar atenção quanto à lubrificação e às folgas do sistema para evitar tombamentos e capotagens. Ele ressalta, ainda, o perigo do uso de soldas ou de qualquer outro tipo de adaptação no sistema de acoplagem. Outro ponto importante é seguir o manual do fabricante do veículo ou da quinta-roda, pois cada modelo tem especificidades sobre a capacidade de carga e o desgaste das peças.

Informações sobre a manutenção preventiva também estão no manual, mas, de acordo com Banzzatto, normalmente a limpeza e a lubrificação devem ser feitas semanalmente, variando de acordo com o peso da carga. Para isso, o caminhoneiro deve, primeiro, remover a graxa velha, pois está contaminada com poeira, tornando-se uma pasta abrasiva, acelerando o desgaste. Depois, a nova graxa deve ser aplicada, buscando a indicada pelo fabricante, geralmente são recomendadas as de extrema pressão. "A lubrificação é simples e tem uma rotina, mas, se não for feita, compromete a durabilidade em longo prazo", afirma Banzzatto.

O nível de desgaste das peças também exige atenção. De acordo com a Jost Brasil Sistemas Automotivos Ltda., empresa fabricante de quinta-roda, há um limite de desgaste, principalmente na garra de travamento, no disco de fricção e na barra, componentes que formam o conjunto de travamento do sistema. É fundamental fazer regulagens no pino-rei e na quinta-roda para o ajuste, prestando atenção às medidas especificadas pelo fabricante. Quando os componentes chegam no nível máximo de desgaste, é preciso substituí-los.

Para medir esse desgaste, o motorista deve usar um taquímetro, ir a uma concessionária ou a um posto que ofereça o serviço, o que é comum, segundo Banzzatto, nas estradas, onde há paradas de caminhoneiros. O setor de pós-venda e sistemas de qualidade da Jost explica que o motorista pode perceber problemas em relação às folgas quando, ao frear ou arrancar o caminhão, sentir o impacto do reboque na cabine. "A quinta-roda é superimportante, apesar de ser simples, é um item certificado pelo Inmetro. Tudo deve estar dentro de padrões determinados para assegurar que não haja nenhum risco", reforça Banzzatto.

Cartola – Agência de Conteúdo 

Fonte: http://transporteelogistica.terra.com.br/ocaminhoneiro/integra/182/saiba-como-realizar-a-manutencao-preventiva-da-quinta-roda

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Confira dicas para evitar doenças típicas do frio

O frio diminui o conforto na hora de dirigir e pode contribuir para a ocorrência de acidentes. Segundo o chefe do Departamento de Medicina do Tráfego Ocupacional da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), Dirceu Rodrigues Alves Júnior, as melhores condições para pegar a estrada são entre 5ºC e 28ºC. Abaixo desse limite, a possibilidade de o motorista contrair doenças típicas da estação mais gelada do ano aumenta.
Desde as inflamações respiratórias, como rinite, sinusite e faringite, até as infecções, como pneumonia, o condutor pode ter a saúde comprometida se não tomar alguns cuidados. Ligar o ar quente para deixar a temperatura interior do veículo mais agradável é uma opção, mas também pode ser prejudicial caso o aparelho e os filtros não tenham sido revisados. O período ideal é de que a manutenção seja realizada a cada seis meses.
A variação térmica sofrida quando o motorista sai do caminhão, caso o ar quente esteja ligado, também pode afetar sua saúde. "O ideal é reduzir a temperatura 30 minutos antes de chegar ao destino. A mesma coisa quando entrar no veículo. Vai aumentando gradativamente", ensina Alves Júnior. Além disso, o choque térmico pode provocar dores musculares e contribuir para o processo degenerativo das articulações.
Outro perigo durante o frio é o Fenômeno de Raynaud, que compromete as extremidades do corpo e ocorre devido à contração dos vasos sanguíneos, diminuindo a circulação. "O tecido entra em sofrimento, a pele fica branca e pode haver sensibilidade dolorosa", explica o médico. Mãos, pés, orelhas e nariz são as partes mais atingidas, e em casos extremos ou de falta de cuidados, o quadro pode evoluir para necrose. Além do frio, a atividade sedentária do motorista é um fator que contribui para desencadear o fenômeno.
Para se prevenir, Alves Júnior aconselha os motoristas a se agasalharem. Usar calça e casaco para aquecer o corpo é fundamental, mas não se deve esquecer de proteger também as extremidades. Chapéu ou touca que cubra as orelhas, meias de lã e luvas são algumas das recomendações do médico. "A cabine e o volante são muito gelados. O uso de luvas acolchoadas ajuda", orienta.
Apesar do frio, os motoristas não devem esquecer de hidratar o corpo. Mesmo que não sinta sede, o condutor deve ingerir líquidos, principalmente bebidas quentes, que ajudam a suportar as temperaturas baixas.
Cartola - Agência de Conteúdo
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terça-feira, 4 de setembro de 2012

Conheça as regras e as restrições para levar crianças na cabine

Época de férias, dias de feriado, uma carona até a escola: alguns caminhoneiros não abrem mão da companhia da família e dos filhos entre uma viagem e outra. Na companhia da família, têm companhia nas refeições e as pausas ficam mais prazerosas. Porém, transportar crianças na cabine do caminhão requer algumas medidas, de acordo com a idade de cada pequeno.
Cadeirinhas, assentos de segurança e cintos adaptados para crianças são importantes pois reduzem o risco de ferimentos em casos de colisão ou de desaceleração repentina do veículo, limitando o deslocamento do corpo da criança. O uso é obrigatório por faixa de idade: até 12 meses, no bebê conforto ou conversível; entre um e quatro anos, na cadeirinha; de quatro anos a sete anos e meio, assento de elevação; e até os 10 anos, no cinto individual de segurança do banco traseiro. Só a partir dos 10 anos os pequenos podem passar para o banco da frente.
Estabelecidas pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), as regras para dirigir com crianças são válidas em todo o país e fiscalizadas pelo Departamento de Estradas e Rodagens (DER) nas rodovias estaduais e pela Polícia Rodiária Federal (PRF) nas federais. No artigo 2 da Resolução 277 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) menores de 10 anos podem viajar no banco dianteiro do automóvel, desde que com o uso adequado de equipamento para cada idade, no caso de não haver banco traseiro - o caso da grande maioria dos caminhões.
Ao lado do motorista e com o dispositivo de retenção adequado, as crianças tendem a ficar irritadas e inquietas após muito tempo fechadas num mesmo ambiente. Fazer pausas, inventar jogos ou colocar um CD infantil que as mantenha ativas, porém concentradas, é o ideal para um percurso mais tranquilo. Cuidado redobrado também para manter os vidros abertos, o ideal é que se abra apenas o suficiente para ventilar, e ao fechar as portas, pois pés e mãos dos pequenos podem ficar do lado de fora. Dirigir com bebês e pequenos no colo, utilizando o mesmo cinto de segurança ou prender duas crianças com apenas uma proteção, além de ser muito arriscado, é motivo para autuação.
Ao descumprir as regras referentes ao transporte de crianças, o motorista estará sujeito às penalidades previstas no artigo 168 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), que considera a infração gravíssima e prevê multa de R$ 191,54, perda de sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e a retenção do veículo até que a irregularidade seja sanada. Como parte das violações de trânsito, transportar criança em desacordo com o que determina a legislação federal tem responsabilidade mútua.
Cartola - Agência de Conteúdo
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segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Caminhão novo: o que levar em conta na escolha da motorização

Entre todos os critérios levados em consideração na hora de comprar um caminhão, sem dúvidas, o consumo de combustível está no topo da lista. O rendimento do motor e a produtividade final do veículo sempre acabam pesando no processo de decisão e, para uma escolha certeira da potência, é preciso identificar exatamente o tipo de transporte que será feito, com todas as suas variáveis.
A diferença entre caminhões leves e extrapesados chega a 300 cavalos de potência, portanto, as opções de motorização do mercado são tão múltiplas como as possibilidades de utilização. O primeiro passo é identificar o tipo de carga que será transportado, saber se ele vai variar muito, se exige agilidade para descarregar, entre outros fatores. “O caminhão não pode ser fraco na potência, pois a produtividade cai, ele fica lento e sem agilidade. E não pode exagerar, pois pode ser um consumo de combustível desnecessário para aquele volume. É necessária uma relação de equilíbrio muito grande com a carga a ser transportada”, afirma Claudio Gasparetti, gerente de marketing de caminhões da Mercedes-Benz.
Além da escolha da potência do motor, é preciso avaliar como será a carroceria do caminhão, para adequar a distribuição do peso de acordo com as leis da balança e manter uma média de velocidade dentro do esperado. Victor Carvalho, gerente de Vendas de Caminhões da Scania do Brasil, explica a relação entre potência e torque. “É muito importante observar com a potência a relação com o torque. É até mais direta com o consumo do que a potência em si, pois o motorista precisa conseguir puxar tudo que está atrás numa combinação bem definida entre esses fatores, para poder manter o rendimento”, diz.
A rota feita pelo caminhão é outra variável determinante na escolha de uma marca ou modelo. O tipo de estrada pode exigir uma relação maior de torque, como uma serra, por exemplo, que exige mais potência para manter uma boa velocidade média. Além disso, segundo Manoel Carvalho, mecânico da Fundação Adolpho Bósio de Educação no Transporte (Fabet), “o tipo de estrada e região vai influenciar na qualidade do equipamento para resistir às dificuldades da estrada. Outro fator importante é a facilidade de se encontrar peças de reposição”, ressalta. Uma região de estradas esburacadas, com rodovias ruins, pode exigir um veículo mais resistente.
Um dos principais fatores destacados por Carvalho, da Scania, é o equilíbrio na escolha de todo o conjunto, não apenas do motor. “É importante ressaltar que o motor isoladamente não é elemento de decisão, é preciso analisar a caixa de câmbio, relação de diferencial, o modelo de tração, se é 6x2 ou 6x4, por exemplo, e aí definir o produto. A economia vem de um conjunto mais bem desenhado”, afirma. A qualidade na condução, nas trocas de marcha, nas retomadas e outras variáveis, é imprescindível para o melhor rendimento do motor.
Muitas vezes, a escolha do caminhão é baseada na vivência da transportadora ou do motorista, que conhecem bem as rotas, o tipo de carga e caçamba ideais para cada trabalho. Porém, cada vez mais a análise detalhada dos dados de rendimento da frota se faz necessária e pode gerar surpresas até aos mais experientes. “Eu diria que metade dos clientes necessita de mais auxílio e a outra metade já tem algum conhecimento. Mas mesmo com os mais experientes, como fabricamos equipamentos muito tecnológicos, tentamos convencê-los de certos avanços que temos certeza que trarão retorno para ele”, conta Gasparetti.
Cartola – Agência de Conteúdo
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